sábado, 16 de julho de 2011

A faca mais perigosa é a cega

A faca mais perigosa é a cega, porque é a mais difícil de controlar. Força bruta sem controle é ainda pior do que inútil: é destrutiva. Com o poder vem a obrigação de exercer o controle. Suas ações são muito poderosas, especialmente quando consideradas ao longo do tempo. As pequenas coisas que você faz, dia após dia, somam-se e têm uma grande influência no seu mundo.



Seus pensamentos são também poderosos. Tudo que você faz começa com um pensamento. Para usar sabiamente o poder dos seus pensamentos e ações, você deve exercer criteriosamente o controle. O poder de seus pensamentos e ações está ali. Seu trabalho é controlar e dirigir esse poder. Sem esse controle você trabalha contra si mesmo. Focalizando o controle, você pode alcançar uma incrível satisfação. Controle e equilíbrio podem ser a chave da sua felicidade e sucesso.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Seja Solidário




Solidariedade… É uma palavra diferente.
É uma palavra que incomoda um pouco…
Incomoda porque embora seja difícil de pronunciar, é o seu verdadeiro significado que “faz mexer”…
Fundamenta-se em valores que não conseguimos quantificar
Mas o que é a Solidariedade?
O que é ser solidário?
Ser Solidário é acima de tudo, respeitar, incondicionalmente tudo o que nos rodeia…
É sentir a necessidade de partilhar…
É perceber que as diferenças só existem porque é mais fácil criar distâncias do que ajudar nas dificuldades…
É sentir que é possível mudar o que está errado, e que para isso basta acreditar…
É querer ir mais além, é ser mais alto interiormente, é ser maior de coração…
É perceber que a alegria de dar é indiscutivelmente superior à de receber…
É estender a mão, sem olhar à cor, ao sexo…
Acredito que a interiorização de um sentimento desta índole, torna-nos efetivamente “pessoas melhores”…
E Solidariedade só quando é Natal?
Ou quando a Natureza “avisa” que ainda manda nisto tudo??
NÃO!!
Sermos solidários, quando percebermos que é possível fazer alguma coisa, dizer NÃO, ao egoísmo em que todos vivemos, ao nosso fácil acomodamento, face à miséria, à solidão, à injustiça social e a tantas, mas tantas coisas mais…
É mais fácil pensar que não é conosco se algo de profundamente errado e injusto se passa ao nosso lado.
- Sabia que há pessoas passando fome?
- Sabia que há crianças com apenas poucos meses que vivem em carros abandonados?
- Sabia que há crianças que tem como companheiros de brincadeiras, nos seus “pseud0-quartos”, muitas baratas, e até cobras?
- Sabia que se pode morrer de solidão?
Se não sabia, ficou sabendo que tudo isto é real e que se passa bem mais perto de si do que pensa… CONSEGUE, AINDA ASSIM, SENTIR-SE UMA PESSOA FELIZ???
Vivemos num mundo atolado de “mentes vazias” perdidas no seu “ego”, na sua majestosa moradia, nos seus carros de última geração, completamente mergulhadas numa vida egocêntrica, que nos condena irreversivelmente à solidão. Acredita que podemos mudar isto?



Eu acredito, porque afinal a
DISTÂNCIA É DE UM PASSO.

Uma data para o muito obrigado

Faz setenta anos que foi Instituído o Dia de Ação de Graças, e a terra agradece a quem teve tal iniciativa. Quando se erige uma data, é sinal de que havia uma “realidade”, no fundo dos corações, pedindo a instituição, esperando a escolha do dia. Aparentemente, parece que a gratidão está desaparecendo do mercado dos homens. Engano grande e perigoso. As pessoas agradecem muito mais do que se cogita. Os corações são mais delicados do que parecem. O “muito obrigado” sobe bem mais frequentemente ao céu do que suspeita e contabiliza a terra. Estamos, pois, de parabéns. Quanta coisa se faz, quando se data uma realidade humana! Primeiro, tem-se a impressão de que se para o tempo e se põe a pensar nalguma coisa, que do tempo não é, que tem um pronunciado sabor de eternidade, de Deus. Depois, se patenteiam os corações, mostrando flores em seu íntimo e perfume em suas mãos. Quem agradece tem arminho interior e guarda sedas inéditas, dentro de si. Uma data só poderá ser celebrada se o homem conseguir colocar-se fora e acima da corrida dos dias, da tremenda centrifugação das lidas, da disparada dos negócios, do intrincado cipoal das preocupações de hoje. E mais: se souber situar-se num mundo superno, interior também, de onde o coração se sente nascido, para onde se sabe dirigindo a cada dia que passa. Quem agradece diz fé, pronuncia-se em favor de uma esperança, sugere amor. Como que debruçado sobre o mapa-múndi da vida, afirma, de manso, que ela tem uma finalidade, que se não enrola em si mesma, criando desesperos de alma. Especialmente isto: quem agradece grita Deus; tem certeza da presença divina. Não se agradece sem direção, assim como não se atira a esmo. O “muito obrigado” contem uma presença de providência, uma encarnação de amor, uma imanência de atividade paterna. Quem agradece, como se falasse a Alguém face a face, tem certeza de uma verdade religiosa. Sente uma presença amiga. Abre-se com o Pai. Se for valer a lei da vida, que diz e prova: “só valorizamos uma coisa, quando a perdemos”, a gratidão nasce geralmente com os atrasos de quem sofre de um Pai perdido, de um Cristo relegado, de um Espírito contristado, de uma Igreja não conhecida, nem sentida, nem amada, como se deve. Ainda bem que surge, todos os anos, uma festa para avivar a memória da gratidão e introduzir, meio sem jeito, as pessoas no delicado mistério do “muito obrigado”. Segundo a lei do amor, quando se começa a sentir presenças tênues, quando dois seres, que uniram suas vidas numa só existência, passam a sentir um ao outro, em todos os instantes da vida e de todos os modos de viver, então a gratidão impera, as almas se irmanam, os corações cantam um antecipado céu, caído na terra, dentro de um lar. Com muito mais sentido, isso deve ser dito sobre a gratidão do homem em relação a Deus, por seus gestos de Pai. Um dia, nossa facilidade de “vê-lo” o surpreenderá em tantos flagrantes, de presença amiga, que a vida passa a ser um canto único de gratidão, um interminável estribilho de “muito obrigado, Senhor”.
(P. C. Vasconcelos Jr. – 1978)

Acredite em você




Não importa o que é o mundo…
O importante são seus sonhos.
Não importa o que você é…
Importa o que você quer ser.
Não importa onde você está…
Importa para onde você quer ir.
Não importa o porquê…
O importante é o querer.
Não importa suas mágoas…
O que importa são suas alegrias.
Não importa o que já passou…
O passado? Guarde na sua lembrança.
O mundo é um espelho.
Portanto, não seja só o seu reflexo.
Acreditando só num futuro.
Você conseguirá a paz… para alcançar seus sonhos.
Afinal, o que importa?
Você importa.
Acredite em você.
Eu acredito… e você?

A diferença

- Diga o nome das 5 pessoas mais ricas do mundo;
- Diga o nome dos últimos cinco vencedores do prêmio Heisman;
- Diga o nome das últimas cinco Miss Universo;
- Dê 10 nomes de pessoas que ganharam o Prêmio Nobel ou o Pulitzer;
- Dê o nome dos últimos 12 ganhadores do Oscar de melhor ator ou atriz;
Como foi?
A questão é que a maioria de nós não se lembra das manchetes de ontem. Os nomes perguntados acima não são de pessoas medíocres e sim dos melhores em suas áreas. Mas o aplauso morre, prêmios envelhecem, empreendimentos são esquecidos. Certificados e diplomas são enterrados com seus donos.
Tente este outro teste e veja como se sai:
- Liste alguns professores que o auxiliaram em sua jornada escolar;
- Lembre de três amigos que ajudaram você em momentos difíceis;
- Pense em cinco pessoas que lhe ensinaram alguma coisa valiosa;
- Pense em algumas pessoas que fizeram você se sentir amado e especial;
- Pense em cinco pessoas com quem você gosta de estar;
- Liste seis heróis, cujas histórias tenham inspirado você;
Mais fácil?
Moral da história: “As pessoas que fazem diferença na sua vida não são as que têm mais credenciais, dinheiro e prêmios. São as que se importam com você!”

Bem aventuranças dos anciãos

Bem-aventurados aqueles que compreendem meus passos vacilantes e minhas mãos trêmulas;
Bem-aventurados os que percebem que meus olhos já estão nublados e minhas reações são lentas;
Bem-aventurados os que desviam o olhar, simulando não ver o café que por vezes entorno sobre a mesa;
Bem-aventurados os que, com afável sorriso, contentam-me, concedendo-me alguns momentos para me falar de coisas sem importância;
Bem-aventurados os que nunca me dizem: “Já me contou isso tantas vezes”;
Bem-aventurados os que me fazem sentir que sou amado e não estou abandonado;
Bem-aventurados os que compreendem quanto me custou encontrar forças para carregar minha cruz;
Bem-aventurados os que me facilitam a passagem final para a Pátria definitiva com amabilidade e boas maneiras.

Distância

Já repararam irmãos, que na grande maioria das vezes as distâncias que nos separam verdadeiramente das outras pessoas são “materialmente” imperceptíveis porque são quase sempre nossos pensamentos e sentimentos que fazem este papel?
Que estamos “realmente” separados e distantes muitas vezes daqueles que convivem conosco? E muito mais “próximos” e “unidos” com aqueles que estão a distância?
Então reflitamos: O que nos separa e distancia verdadeiramente das pessoas?
Nos distanciamos daqueles que nos dirigem palavras, para nós, ofensivas.
Nos distanciamos daqueles que nos incomodam.
Nos distanciamos daqueles que nos ferem.
Então, pergunto-vos: foi a outra pessoa que nos ofendeu ou nossos ouvidos interpretaram ofensivas suas palavras?
Por que algumas pessoas nos incomodam?
Não será porque nos fazem ver nossos defeitos refletidos nas suas atitudes?
Por que algumas pessoas nos ferem?
Não será porque nos deixamos ferir?
Creiam, sempre há os dois lados em todas as questões.
Será que a nossa “distância afetiva” dessas determinadas pessoas vai mudar, transformar alguma coisa?
E todos sabemos que a nossa “tarefa” nesta terra é transformar, mudar e evoluir.
A distância concreta é fácil de diminuir, não é? O pensamento, a memória, o telefone… são tantos os artifícios para driblá-la. Porém, a distância do coração, das atitudes; essas são bem mais difíceis, porque requerem humildade.
Humildade para verdadeiramente ouvirmos, olharmos e fazermos um movimento receptivo e acolhedor na direção das pessoas que nos incomodam ou ofendem.
E “ser” humilde é um dos estados que o espírito humano ainda tem muita dificuldade em compreender e consequentemente atingir.
É mais fácil nutrirmos sentimentos negativos, pois temos mais forças para isso; do que para buscarmos o contrário e que necessita de muito trabalho interno, que é uma nova maneira de “olhar” o próximo.
Mas posso assegurar-lhes de que esse trabalho vale a pena, sua recompensa é a paz, a tranquilidade na consciência.

Só Jesus Liberta!!!

Cristo, durante três anos, foi procurado como malfeitor pelo “esquadrão da morte” da época. Cristo, marcado como malfeitor, porque tudo o que fazia era bem feito… Cristo, assinalado como malfeitor, porque era procurado pelos simples, pelos doentes, pelos leprosos, pelos cegos, pelos mudos, pelos pobres, pelos marginalizados: marginalizados pela sociedade da época, pelos homens fiéis à lei da época. Cristo, o criminoso, o malfeitor, porque ensinou a amar também o inimigo, porque ensinou rezar o “Pai-nosso”, porque falou contra o desquite, porque falou contra o divórcio, porque proibiu os juramentos, porque proibiu fazer propaganda da caridade, porque proibiu acumular riqueza, porque proibiu julgar os outros, porque fez o bem em dia de sábado, falou contra as tradições humanas, acusou os mestres e fariseus, da época, de hipócritas, da geração prostituta, de fingidos, de cegos. Cristo, o malfeitor, porque foi profeta da denúncia, porque foi sincero. Era preciso que Cristo morresse, pra que houvesse mais tranqüilidade… Há três anos não havia paz na vida dos grandes, dos tranqüilos. Era preciso que ele morresse para que a cidade ficasse limpa: limpa dos cegos, dos mudos, limpa dos pecadores públicos dos analfabetos, das crianças, dos incômodos. Era preciso que ele morresse em nome da Lei, em nome do Templo, em nome dos romanos, em nome da “paz”… Cristo continua sendo procurado, marcado, Cristo continua incomodando, o evangelho continua incomodando, o bem continua incomodando, a verdade continua incomodando… por isso, o homem continua fazendo guerra contra os valores, contra o amor, a paz, a verdade, guerra contra a vida. E Cristo é condenado a morrer nessa guerra… Cristo continua na “lista negra”, continua marcado para morrer; continua morrendo em nome da tranqüilidade, da limpeza pública, do progresso, do desenvolvimento, do comércio e da cultura. Em nome da arte, da mentalidade moderna e até em nome da paz. Aquele que incomoda, deve ser afastado. Aquele que é peso para a sociedade, deve ser destruído. Aquele que pensa diferente, precisa ser afastado. O velho doente e inútil precisa ser encostado. A criança que vai incomodar a vida precisa morrer antes de nascer. A criança que não pode pagar deve ser afastada da escola. O casamento que exige renúncia deve ser destruído em nome do “amor”. A empregada que não for sensual deve ser despedida. O pai de muitos filhos deve ser afastado do emprego. O doente que não tiver os papéis em dia não deve ser atendido. E Cristo continua “marcado” para morrer, continua morrendo em nossas ruas, nas estradas e nos campos da África, do Oriente Médio, da América Latina, em nossas estradas, em nossos campos, nas fábricas, nas oficinas, nas famílias, aqui e agora… Pouco mudou. Nada mudou… Quando Cristo nasceu não havia lugar para ele nascer, quando morreu, não havia lugar para ser sepultado. Cristo precisava ser sepultado, sua figura desfigurada na cruz, iria atrapalhar o brilho das festas de Páscoa. Pouco mudou… Nada mudou… O Cristo que morre em nosso meio ainda não encontra lugar. A filha que se perdeu não encontra sua família para ficar. A criança solta nas ruas não encontra um patronato. A criança de mãe solteira não encontra o pai que a gerou. O pai de muitos filhos não encontra serviço. A mulher perdida não encontra uma amizade… A mulher que deixou uma família não encontra o marido que havia sonhado. O rapaz que deixou uma família não encontra a mulher que esperava. Aquele que errou, que pecou não encontra um coração que perdoa. Para os cristos que morrem em nosso meio não há casa, não há cama, não há mesa, não há corações… Os homens pensaram acabar com Cristo, chegaram a matá-lo. Para eles, Cristo estava morto. Veio morrer para vencer, para conquistar, para salvar, para libertar. Veio morrer para dar a VIDA. A morte era sua vocação para sua missão de Libertador. Não é quem mata que vence, quem morre é que vence: “Se o grão de trigo não morrer, não poderá dar fruto…” Não é quem persegue que vence, o perseguido é que vence. O ódio não vence. A vingança não vence. A renúncia é que vence. O fraco odeia, vinga, persegue e mata. O forte assume a morte, vence. E Cristo venceu, Cristo ressuscitou. Cristo fez sua Páscoa. Cristo é, ontem e hoje, nossa ESPERANÇA! Nosso LIBERTADOR!

Como nosso mestre Jesus sofreu

Aos 33 anos Jesus foi condenado à morte. A “pior” morte da época. Somente os piores criminosos da época morreram como Jesus morreu. E com Jesus ainda foi pior porque nem todos os criminosos naquela punição receberam cravos nos membros… sim… foram cravos e não pregos… Cada um deveria ter cerca de 15 a 20 cm, com uma ponta com 6 cm e a outra pontiaguda. Eles eram enfiados nos pulsos e não nas mãos como é dito… No pulso, há um tendão que vai até o nosso ombro… Quando os cravos foram enfiados esse tendão se rompeu sendo que Jesus era obrigado a forçar todos os músculos de suas costas para não ter os seus pulsos rasgados. Sendo assim não podia forçar tanto tempo porque perdia todo o ar de seus pulmões. Desta forma, era obrigado a se apoiar no cravo enfiado em seus pés, que por sua vez era maior que os das mãos porque eram pregados os dois pés juntos. Já que seus pés não agüentariam por muito tempo, senão rasgariam também, Jesus era obrigado a alternar este “ciclo” simplesmente para conseguir respirar.
Jesus agüentou esta situação por um pouco mais de 3 horas. Sim, mais de 3 horas…
Muita coisa, não? Alguns minutos antes de morrer, Jesus não sangrava mais. Simplesmente saía água de seus cortes e machucados. Quando imaginamos machucados, imaginamos simples feridas, mas não: os dele eram verdadeiros buracos, buracos feitos em seu corpo. Ele não tinha mais sangue para sangrar. Portanto, saia água. Um corpo humano é composto de aproximadamente 35 litros de sangue (um adulto). Jesus derramou 35 litros de sangue, teve três cravos enormes enfiados nos membros, uma coroa de espinhos enfiados na cabeça e também teve um soldado romano que enfiou uma lança em seu tórax, sem falar de toda a humilhação em que passou, após ter carregado a sua própria cruz por cerca de dois quilômetros, com pessoas cuspindo em seu rosto e atirando pedras em seu corpo (a cruz pesava cerca de 30 kg, só a parte em que lhe foram pregadas as mãos). Isso tudo para que você tivesse um livre acesso a Deus, para que você tivesse todos os seus pecados “lavados”. Todos eles, sem exceção! Não ignore essa situação. Ele morreu por você; você mesmo, que está lendo esta história. Não fique achando que ele morreu pelos outros, por só aqueles que vão a alguma igreja ou por aqueles monges, padres, pastores, bispos, etc. Sim, ele morreu por você também.
Pense nisso agora! Deus abençoe nossas vidas!

Sinceridade tem limites

A sinceridade é uma qualidade das pessoas honestas e éticas. Quem disser o contrário pode estar sendo tudo, menos sincero… Mas há diferenças entre sinceridade e rudeza. Ser sincero de verdade é agir com lisura e respeito. Já ser sincero com rudeza é desrespeitar o próximo. Há pessoas que são ferinas alegando ser sinceras. A verdade não existe para humilhar ninguém e sim para construir. Há formas e “formas” de ser sincero. Existe sempre um jeito de ser sincero sem destruir, e isso faz parte da arte do bom interrelacionamento pessoal. Sendo mais clara: é a educação pessoal ou o jeito de trabalhar as palavras que separa o joio e o trigo, o sincero e o rude, o sensato e o ignorante.
Uma regrinha para um bom convívio pessoal é usar de sinceridade e também guardar uma certa reserva. É necessário saber dosar o que falamos para não magoar as pessoas. É claro que podemos e devemos ter nossa opinião sobre vários temas e pessoas. Mas, ao emitir essa opinião com sinceridade, convém ter educação, equilíbrio e discrição. Ninguém precisa escancarar sua vida como se fosse um “livro aberto”. Nem exigir que os outros façam o mesmo. Já pensou se todos falassem tudo o que pensam? As pessoas se entenderiam menos ainda…
Não pense o leitor que estou pregando a dissimulação ou a hipocrisia. Não! Mas se ninguém é igual a ninguém a diversidade de pensamentos é uma realidade. O que não significa que devemos nos levar pela intolerância. Ao contrário. Quem quiser ter sua opinião respeitada precisa respeitar a do outro. E isso não implica em concordar ou discordar dos outros, mas dar limite às nossas falas. Às vezes, guardar a palavra é um preceito bíblico muito pouco observado.
Então, se você tinha dúvida, já sabe: a sinceridade não está só no conteúdo do que falamos, mas também na forma. Uma pessoa que usa da sinceridade bruta pode até acertar no conteúdo. Mas peca feio na forma e na intenção. Age com uma sinceridade maldosa, embora o termo pareça contraditório. Faria melhor se fechasse a boca.
Antes de dizer uma verdade, ainda mais quando ela parece dura ou dolorosa, se coloque no lugar da pessoa que vai ouvi-la. Avalie como ela a receberá e formule sua fala de um jeito que não a machuque. Ou, então, que a machuque o menos possível. É sempre possível ser sincero com delicadeza. Lembre-se: muita gente já se arrependeu por ter falado coisas sinceras sem pensar. E o que sai de errado da boca do homem geralmente termina em confusão.

Poema para mães

Para você que lutas enfrentou,
Para você que momentos de dor e alegria misturou,
Para você que sabe o que dizer na hora certa,
Dedico essa o que dizer na hora certa,
Dedico essa poesia.
Para você que com ternura me ensina,
Para você que com sabedoria me corrige,
Para você que com alegria sorri comigo,
Dedico alguns versos.
Para você que com amor guia meus passos,
Para você que com ardor trabalha em meu favor,
Para você que com carinho me acalenta,
Dedico algumas estrofes.
Para você que com perfeição escolhe as palavras,
Para você que como canção fala aos meus ouvidos,
Para você que com empenho me ensina a viver,
Dedico algumas frases.
Para você que vence batalhas,
Para você que entra de cabeça nas minhas situações,
Para você que transforma minha vida a cada dia,
Dedico algumas palavras.
Para você que me faz feliz,
Para você que me leva a refletir,
Para você que me ajuda nas escolhas,
Dedico algumas letras.
Para você que me ama sem medida,
Para você que cuida de mim dia após dia,
Para você que enfeita minha vida com rosas,
Dedico TODO meu amor!!!

A águia

A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas para a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: morrer…
…ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar pra o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela necessite voar. Então, apos encontrar esse lugar, a águia começa a bater o bico em uma parede até arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual depois vai arrancar suas unhas.
Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as novas penas. E só após cinco meses sai para o famoso voo de renovador e para viver então mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um voo da vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
Bom voo!

A batalha em busca de poder (Moacir Castellani)


Competitividade é a marca da sociedade atual. Num mundo globalizado, dinheiro e reconhecimento estimulam cada vez mais a obsessão das pessoas. Pressionados por uma cultura superficial e materialista, rendemo-nos ao consumo exagerado que nos promete uma falsa e ilusória felicidade. Não percebemos, mas gastamos boa parte do nosso dinheiro em produtos supérfluos. Trabalhamos demais para sustentar um estilo de vida desnecessário. O desperdício é um dos subprodutos da sedução ao consumo.
Nunca a humanidade foi capaz de fabricar tantos produtos para o nosso conforto. Mas nunca as pessoas estiveram tão perdidas sobre o que fazer com este conforto. Ao invés de usufruirmos dos bens materiais, somos seus escravos. Ao invés de utilizarmos os recursos disponíveis para uma vida melhor, nos desgastamos para acumular tais recursos. É a armadilha da vida urbana: quanto mais compramos, mais desejamos, embora quanto mais obtemos, menos nos satisfazemos.
A compulsão é tão automática que metas materiais passam a ser mais importantes que metas pessoais. Trocamos o ser pelo ter, qualidade de vida por quantidade de bens. E, nesta ânsia de ganhar ainda mais, tornamos as pessoas nossos adversários. É a disputa entre quem terá mais, quem será mais capaz. É a batalha em busca de poder.
Não quero dizer que competir não seja importante. Competir faz parte da vida. É uma forma de superar limites, desenvolver os próprios potenciais.
Competir é uma maneira de aprender a enfrentar desafios, um incentivo para o auto-crescimento. Mas, inadvertidamente, nos distanciamos do que realmente queremos. Ao invés de competir como forma de desenvolvimento, as pessoas se tornam rivais. Ao invés de realizarem o melhor de si, desejam ser as melhores. Ao invés de superarem seus limites, enfatizam suas próprias qualidades. Não buscam um resultado em comum, tornam-se demasiadamente egoístas. Num ciclo infinito rumo ao sucesso e reconhecimento, fecham-se para os próprios princípios, isolam-se em um ambiente frio e hostil.
Na verdade, a batalha que realmente vale a pena é o próprio desenvolvimento pessoal. O verdadeiro compromisso é com a construção de uma vida coerente com aquilo que somos. A competição é interna. O desafio está na superação dos próprios limites. É claro que as conquistas materiais também têm a sua importância. São instrumentos modernos que facilitam nossas vidas e por isso devem ser valorizados. Mas não podemos ser seus escravos, nos seduzindo pelas nossas próprias criações. Afinal, competir apenas para consumir é uma forma egoísta de existir. Nosso mérito pessoal não pode ser medido apenas pelos aplausos de uma platéia. Ninguém nasce apenas para se exibir. Conforto e bem-estar material só trazem felicidade e prazer de verdade quando estamos em paz e serenos com nossa própria consciência.

Economia e a juventude cristã

E nós cristãos evangélicos, jovens, interessados naquilo que nos rodeia, no mundo...
O que dizemos a isto tudo?
Temos uma opinião? Acreditamos no capitalismo? Liberalismo? Socialismo? Comunismo? ...
Temos fé e esperança?
Qual o futuro que nos reserva?

Hoje o primeiro ministro de Itália, o Silvio Berlusconi sugeriu o fecho das bolsas por 2 ou 3 anos, tempo indeterminado. Angela Merkl decidiu disponibilizar 500 mil milhões de euros à banca alemã! Portugal disponibiliza 50 mil milhões de euros. O nosso primeiro ministro garante que os objectivos do défice para 2009 serão repensados. Já não será 2%!

E nós? Reagimos a isto? Ou somos levados pela onda?
Agarramos oportunidades e tentamos evangelizar com todas as nossas forças? Ou tentamos ajudar quem nos rodeia, e quem mais precisa? Ou limitamo-nos a ler e a ouvir os comentários que nos circundam constantemente? (confesso que este último é o meu erro muitas vezes!)

Acredito que é tempo de levar uma mensagem de esperança e de ânimo. Não de esperança na nossa economia, mas uma mensagem de esperança na vida, na alegria, no dia a dia. O desespero e o pânico que podem estar a chegar, ou não, de pouco podem valer.
Devemos aproveitar as oportunidades para evangelizar, mas sem dúvida que ninguém nos ouve quando o estômago está vazio. Há pessoas que têm a cabeça e o coração centrados na economia, no desastre que se aproxima, e temos que estar actualizados, não viver aliados de tudo isto e perceber (quiçá até explicar a quem nos rodeia), o porquê e o como de tudo isto... Se existirem algumas respostas...

Testemunho de um jovem missionário

“ Olá! Chamo-me Filipe Balé, tenho 30 anos, sou Português, vivo nos arredores de Lisboa e sou membro da Assembleia de Deus de Algés.
Quando decidi, em Novembro de 2008, ir ao Mission Net eu não fazia a mínima ideia do que Deus ia fazer na minha vida durante o congresso. Antes de ir, já sabia que ia ser voluntário na equipa da cozinha, porque queria ver os 2 lados do congresso, da parte dos voluntários e dos participantes.
Cheguei a Oldenburg (no Norte da Alemanha, a 50 minutos de Bremen) com o resto dos portugueses na quarta-feira 8 de Abril de 2009. Nesta altura comecei a ficar nervoso por algumas razões: estava num país diferente, muito longe de casa, estava ao pé de pessoas de muitas nações e estava a ficar inquieto com o trabalho que tinha de fazer. Foi uma sensação estranha ter de conviver com elas sem as conhecer primeiro. Estas mudanças estavam a acontecer tão depressa… Num momento estávamos a chegar ao congresso e 1 hora depois estávamos dentro do pavilhão onde já estava a decorrer o Mission Net.
O 1º culto nocturno foi espectacular, gozei cada minuto! Ver e ouvir tantos jovens, como eu, a cantar Santo, Santo, Santo (da música “Desperta o meu coração”) ao mesmo tempo e na nossa própria língua foi uma experiência poderosa. Foi um dos melhores momentos de louvor e adoração que eu já tive na minha vida com Cristo (sou Cristão desde o princípio de Março de 1998).
De dia 8 (quinta) a 12 (domingo de Páscoa) tive turnos na cozinha. Depois de me habituar às rotinas de trabalho fiquei mais tranquilo. Foi uma grande honra e privilégio servir, louvar e adorar Deus servindo o pequeno-almoço e almoço a tantas pessoas de diferentes nações; dizendo “bom apetite” em Português, Inglês, Francês e Alemão; limpando milhares de pratos, garfos, facas e colheres; limpando a área de refeições. Foi difícil mas fi-lo com alegria!
Tive um encontro com Deus em todas os cultos de manhã e à noite. Fui a alguns dos grupos familiares e apenas a 2 seminários, porque estava muito cansado, devido ao trabalho que tinha de fazer na cozinha. Não tenho palavras suficientes para descrever o que o Mission Net significou para mim. Deus usou tantos momentos de louvor, adoração, orações, versículos da Bíblia, pregações e pessoas para tocar o meu coração. Transformou-me a partir do interior. Sinto-me um indivíduo e Cristão melhor. Estou mais perto de Deus e deixei-O falar comigo e ouvi a Sua voz.
Deus falou comigo algumas coisas: tenho limitações e lutas. Não é errado tê-las na minha vida. O que me diferencia das pessoas à minha volta é o que faço com elas. Tenho de deixar Deus trabalhar na minha vida para que elas sejam transformadas em algo bom para mim. Tenho de acreditar nas pessoas que são positivas para mim, que me amam, que cuidam de mim, que me ajudam a ser uma pessoa melhor e me aceitam exactamente como sou. Depois o nosso Deus Todo-poderoso confirmou que Ele é superior e mais Forte que qualquer luta que eu tenho. Ele é Poderoso para transformar a minha maior fraqueza na minha maior força. As nossas limitações levam-nos a fazer coisas maravilhosas. Se, por algum motivo, não acreditarmos que não conseguimos ultrapassar um determinado obstáculo, temos de nos lembrar que tudo é possível ao que crê!
Conforme I João 5:14, 15, se nós pormos a nossa confiança em Deus e pedirmos alguma coisa de acordo com a Sua vontade, Ele vai-nos ouvir. Eu tenho 2 sonhos, que sei que vêm do Senhor: ser enfermeiro (espero começar a tirar o curso a partir de 2011) e cantar pelo mundo inteiro com coros de gospel em hospitais e prisões, para que as pessoas sejam curadas, as suas necessidades sejam supridas e ver as suas vidas rendidas a Cristo. Eu também quero orar por elas e evangelizá-las através da música. Deus confirmou-me que vai encaminhar as pessoas certas para me apoiarem e ajudarem a alcançar os meus sonhos!
No último culto, domingo de Páscoa à noite, os staffs e voluntários da cozinha e bares, como eu, participaram num desfile dentro do pavilhão onde estava a decorrer o congresso. Antes de começarmos a marchar, algumas pessoas agradeceram-nos e oraram por nós, incluindo o nosso chefe. Foi um momento muito especial. Foi engraçado ver e ouvir milhares de pessoas (o pavilhão tinha lotação quase esgotada) a aplaudir e a agradecerem-nos pelo trabalho que tínhamos feito.
Eu agradeço, do fundo do coração, a todas as pessoas que tornaram possível este Mission Net maravilhoso, especialmente o Carlos Martinez (um mimo excelente), Judy Bailey, a equipa de dramas e, em particular, à Evi Rodemann, Andy Juliff e o casal de tradutores pelo seu extraordinário e notável trabalho. Foi uma grande honra e privilégio servir lado a lado com o staff e os meus colegas voluntários na cozinha e salão de refeições. Eles são todos especiais, importantes e valiosos. Todos nós fomos muito abençoados e recompensados por Deus! Agradeço a todas as pessoas, incluindo o resto da delegação portuguesa por me terem feito sentir que estava na minha própria casa. Deus os abençoe muito! “

10 mandamentos para a paz na família

10 mandamentos para a paz na família

Por grupocjc 1. Tenha fé e viva a Palavra de Deus, amando o próximo como a si mesmo.
2. Ame-se, confie em si mesmo, em sua família e ajude a criar um ambiente de amor e paz ao seu redor.
3. Reserve momentos para brincar e se divertir com sua família, pois a criança aprende brincando e a diversão aproxima as pessoas.
4. Eduque seu filho através da conversa, do carinho e do apoio e tome cuidado: quem bate para ensinar está ensinando a bater.
5. Participe com sua família da vida da comunidade, evitando as más companhias e diversões que incentivam a violência.
6. Procure resolver os problemas com calma e aprenda com as situações difíceis, buscando em tudo o seu lado positivo.
7. Partilhe seus sentimentos com sinceridade, dizendo o que você pensa e ouvindo o que os outros tem para dizer.
8. Respeite as pessoas que pensam diferente de você, pois as diferenças são uma verdadeira riqueza para cada um e para o grupo.
9. Dê bons exemplos, pois a melhor palavra é o nosso jeito de ser.
10. Peça desculpas quando ofender alguém e perdoe de coração quando se sentir ofendido, pois o perdão é o maior gesto de amor que podemos demonstrar.

Importante

"Peço, em primeiro lugar, que todos se dirijam a Deus com orações, pedidos, súplicas e acções de graças por todos os homens. Peçam pelas autoridades e por todos os que têm responsabilidades de governo, para podermos viver em paz e sossego, louvando a Deus com dignidade e com todo o respeito. Assim é que deve ser e esta é a vontade de Deus, nosso Salvador. Ele quer que todos se salvem e tenham conhecimento da verdade.
É que há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, que é homem também e que deu a vida por todos. Esta foi a mensagem que Deus revelou no tempo devido. É disto que eu fui nomeado mensageiro, apóstolo e mestre, para ensinar a fé e a verdade aos não-judeus. Digo a verdade; não digo mentiras."


maprom2009@hotmail.com

Feitiçaria de Adolescentes




Alheios ao barulho dos fogos de artifícios cortando o céu noturno, três adolescentes estão sentadas num quarto escurecido, observando atentamente uma vela a queimar. Soprando a cera que cai, elas modelam com ponteiras metálicas, formas fantásticas, e estudam os resultados na esperança de encontrar indícios do que as aguarda no futuro. Não é esta a melhor maneira de celebrar a entrada do Ano Novo, com amigas que ficam para dormir na casa da amiga? Outra atividade favorita para quando se passa a noite em asa de uma amiga, ou numa festinha, é dizer fórmulas mágicas e feitiços. A feitiçaria no meio de adolescentes, é o conteúdo de livros de maior sucesso. A leitura dos feitiços da Nova Era, como em livros de receitas culinárias, ensinam como conseguir pela magia o carro dos seus sonhos, ou fazer com que uma amiga doente recupere a saúde. É isto apenas diversão e um jogo, ou algo mais sinistro?

Atormentada
Durante uma enfermidade crítica, uma criança foi levada pela sua mãe até uma vizinha, para que fosse curada através de encantamento. Aparentemente, a menina ficou curada, mas a partir daquela época, começou a ser atormentada por espíritos malignos. Raramente se passava uma noite sem que ela fosse atacada por eles, como ela mesma relatou mais tarde. Os distúrbios causados pelos espíritos malignos eram tão reais, que na manhã seguinte até o lustre aparecia caído para um lado, e ruídos estranhos podiam ser ouvidos, vindos daquele quarto, e no seu próprio corpo a menina apresentava sinais daquelas experiências torturadoras.

Curas Rápidas
As práticas de feitiçaria oferecem curas rápidas. Tragicamente há pouca preocupação com os resultados a longo prazo. Pessoas que lidam com o ocultismo, não têm paz interior. Tipicamente, elas têm uma aversão irracional à Palavra de Deus e à oração. Têm pensamentos blasfemos, sofrem de paralisia espiritual, dúvidas, temores e depressão, até mesmo chegando ao ponto de pensarem em suicídio. Sintomas como esses geralmente têm origem nas práticas de encantamentos e ocultismo, seja em seu próprio passado, ou no de familiares, conforme é revelado nas conversas com conselheiros espirituais.
Dê um Dedo ao Diabo...
Falar fórmulas mágicas ou permitir que sejam ditas sobre nós, é um convite às forças malignas para entrarem em nossas vidas. O mesmo acontece com passatempos aparentemente inocentes, como ler a sorte, copo andando sobre a mesa, sessões espíritas, tábuas de ouíja, cartas de tarô e astrologia. Há apenas uma fina linha entre a brincadeira e o perigo. Dê um dedo ao diabo e ele pega a mão toda.
Praga Sobre o Gado
A esposa de um fazendeiro estava em lágrimas. Dia após dia, 15 cabeças de gado do seu rebanho de 1000 vacas, morreram misteriosamente. Embora agentes do governo viessem regularmente verificar o leite, o solo, as pastagens, a água e fizessem biópsia nas vacas, não havia explicação para as mortes. A fazenda estava ameaçada pela falência. Seria possível que alguem tivesse lançado uma maldição sobre o gado, por pura maldade? Já se ouviu falar que algumas pessoas agem assim, num desejo de vingança. Em seu desespero, o casal buscou o conselho de alguns vizinhos cristãos, que foram com eles para os pastos e oraram com eles, louvando o nome de Jesus Cristo e o poder do Seu sangue derramado na cruz. A partir daquele momento, houve uma mudança considerável e em três semanas as mortes cessaram completamente. Mais tarde, um agente do governo perguntou se algo havia acontecido no dia em que começara aquela transformação. "Sim", responderam o fazendeiro e a sua esposa, "foi no dia em que os amigos cristãos vieram para orar sobre o pasto." E o agente do governo escreveu no seu relatório: "Oração foi o que restaurou a situação do gado."
Fazendo Uso da Autoridade
Jesus disse: "Eu lhes dei autoridade... sobre todo o poder do inimigo; e nada lhes fará dano" (Lucas 10.19 NVI). Se temos um relacionamento correto com Deus e com os outros, se trouxemos a Jesus o pecado em nossas vidas, as coisas erradas que fizemos, Ele escutará as nossas orações. Quando ninguém mais pode ajudar, Ele pode fazê-lo, até mesmo mudando maldições e trazendo-nos alívio.

Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno

“Jovens, escrevo-vos, porque vencestes
o maligno. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós,
e já vencestes o maligno”
.
1Jo 2: 13b e 14b
 
Nosso tempo é insensível aos valores morais, familiares e espirituais. Todos sofrem os impactos das mudanças que a cultura globalizada e a massificação imprimem sobre nosso viver. Essas marcas podem ser vistas de maneira clara e particular na vida dos jovens. Por isso o apóstolo do amor encoraja os crentes a observar os valores cristãos. A preocupação joanina tem fundamento: “o mundo jaz no maligno”. O teólogo Karl Bart, com sua visão teológica existencialista do homem, conseguiu penetrar no âmago, daquilo que se tornou o ser humano caído - um ser inquieto. Diz-nos Bart:
“A inquietação - a ansiedade que nos espreita em toda criação não vem desta ou daquela dor, deste ou daquele horror, anseio, ou por alguma falta de beleza; nem provém da totalidade das coisas imagináveis que lhes possam dizer respeito diretamente, porém, vem da própria condição da criatura. Essa inquietação tem a sua origem no declarado deserdamento da vida direta e na insopitável esperança que a criatura tem”.
João está preocupado com os jovens cristãos. Ora perdidos, agora, salvos mediante a cruz de Cristo. Seu desejo era de que os jovens permanecessem fundados na verdade: “já vencestes o maligno”. Pelo poder do evangelho, eles tiveram suas vidas mudadas de pessoas entregues às paixões e concupiscências da carne para servos do Deus Santo. Os jovens podem e devem subjugar as forças carnais e canalizá-las para o padrão bíblico que produz frutos aceitáveis ao Senhor: “a palavra de Deus habita em vós”.
Exercício espiritual importante é a oração. Nosso tempo não dá tempo, dizem alguns. É verdade, o mundo tenta nos escravizar quanto às atividades urgentes e não podemos ao menos contemplar o belo, porque não há tempo. Ao lado dos cuidados que temos com a vida, para sermos vitoriosos temos de colocar “tudo diante do altar”. Ao fazê-lo, devemos deixar espaço para que o Espírito Santo fale aos nossos corações. Oração é diálogo e não monólogo. Somente através dela Charles Hummel conseguia alivio à sua alma, e escreveu:
“Um período de tempo diário adequado para esperar em Deus... é a única maneira pela qual posso escapar da tirania das coisas urgentes”.
Outra ferramenta básica para continuar vencendo o maligno é a leitura da Palavra. Nesta indicação, João dá uma chave importante: “...e a palavra está em vós...”. Em seu evangelho, o apóstolo, ao transcrever um discurso do Mestre, afirmou que, em estando em Cristo e, se suas palavras estiverem presentes nas vidas das pessoas, pode-se até pedir tudo, segundo a vontade de Deus, que será realizado.
Ora, em toda a apresentação da Bíblia há uma homogeneidade quanto ao valor da verdade como revelação especial de Deus ao homem. O salmista atestou que escondeu a Palavra em seu coração para não pecar contra o Senhor. Ter a Palavra guardada no coração é arma de valor imensurável para se vencer “este mundo tenebroso”. É preciso saturar a mente com as coisas do Reino.
Quantas informações recebemos durante o dia, através dos canais tecnológicos e humanos? Muito provavelmente, a maioria delas não tem o aval do Senhor santo e justo. É na Palavra de Deus que temos assegurado conhecer a vontade do Senhor. Devemos amar a Bíblia. Nela meditar. Dela obedecer a seus ditames. Martinho Lutero, o reformador alemão do Século XVI, tinha uma paixão tão grande pela Bíblia, que “virou” o mundo de seus dias de ponta-cabeça (coisa de jovem...), através da renovação que a Palavra lhe produziu. Ele a amava e declarou o seu amor:
“O que o pasto é para o rebanho, a casa para o homem, o ninho para o passarinho, a penha para a cabra montês, o arroio para o peixe, a Bíblia é para as almas fiéis”.
O jejum é outra ferramenta adequada. No mundo europeu e na América, onde já há mais problemas com a obesidade do que com a fome; tirar um momento para jejuar parece algo tão inusitado, estranho, que não se dá mais o valor que lhe cabe.
Ao dedicarmos ao jejum, principalmente aquele de Isaías capítulo cinqüenta e oito, das coisas desagradáveis, Deus opera em nós, pois estamos a declarar que o Senhor reina em nosso viver, que valorizamos a comunhão com o Senhor de Todas as Coisas, em detrimento dos valores, padrões e ditames mundanos.
É preciso exercitar estas ferramentas para que obtenhamos vitória em nossa caminhada. Empiricamente, todo aquele que sucumbe na vida espiritual, deixou os exercícios destas ferramentas.
Parece-nos desnecessário, descabido e até impossível viver uma vida de vitória sobre a carne, mundo e Satanás. Embalados por esta idéia, alguns, não poucos, têm vivido à risca, o que o famoso poeta português Luís de Camões deixou escrito: “Coisas impossíveis, é melhor esquecê-las que desejá-las”.
Entretanto, João, nesta passagem, menciona pessoas que haviam vencido o maligno e vencido sua doutrina, vencido seu modo de vida maligno, convites, fantasias - máscaras haviam sido descobertas. Jovens que venceram a estratégia de Satanás em tornar frio o que estava quente - pelo Criador; em tornar escuro o que se produziu em luz; em odiar, quando o amor era o imperativo. Jovens visionários num mundo mau, mas, vencendo os problemas e dificuldades pelo exercício da fé em Cristo, alcançada pelo sacrifício na cruz, pela justificação, regeneração e autêntica santificação.
Não era somente saborear a vitória que ocorreu no passado, mas continuar a vencer. João estava diante de pessoas que venceram o mundo mau de sua época. Cada era reserva dificuldades adequadas. Jovens que eram fortes, porque estavam municiados com a Palavra de Deus. Se o mundo gentílico, dado às orgias dos tempos de João pôde ser vencido, nosso tempo, desprovido de nobreza e escasso de bons valores, apesar de toda a liberdade conquistada a partir da revolução francesa, também o pode ser. O Senhor está conosco e tem o controle de todas as coisas. 
David Brainerd foi um jovem visionário que, no século XVIII, deixou as facilidades de seu tempo e embrenhou-se pelo interior a pregar aos Navajos americanos. Depois de alguns anos, por causa de seu ministério, já fraco, doente, preparando-se para estar com Cristo, deixando uma noiva que o amava, declarou ao seu irmão que o assistia na “hora da morte” - Israel Brainerd, o seguinte: “Digo, agora, morrendo, não teria gasto a minha vida de outra forma, nem por tudo que há no mundo”. Ele tinha apenas vinte e nove anos de idade.