segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A importância de cultivar verdadeiras amizades
Pr. Silas Malafaia


É importante fazermos amigos. Eles, sem dúvida, acrescentam sabor à nossa vida. Uma boa amizade vale mais do que bens materiais. Um abraço, um elogio e até mesmo a crítica de um companheiro leal funcionam como uma terapia por meio da qual Deus nos cura e transforma, tornando-nos pessoas melhores.


É importante construir laços de amizade. Daniel estabeleceu relacionamentos profundos com três amigos: Hananias, Misael e Azarias. É essencial, porém, que saibamos o que é um amigo. Em Daniel 2.17, lemos que os quatro eram companheiros; eles andavam juntos e discutiam todos os assuntos.


Como saber se uma pessoa é realmente amiga? É necessário que façamos um teste para descobrir com quem estamos lidando, porque relacionar-se com as pessoas não significa ser amigo de todas. Amizade é um relacionamento mais profundo, no qual devem prevalecer três características primordiais:


Propósitos comuns
É preciso reparar se, em algum ponto, você e seu amigo têm objetivos comuns e pensam do mesmo modo, pois somente assim há amizade verdadeira! Daniel, Hananias, Misael e Azarias não se contaminaram. Eles tinham o mesmo projeto e concordavam com respeito à forma como se comportariam diante das ofertas do governo babilônico: “Não comeremos essa comida consagrada a ídolos de jeito nenhum!”. Assim, os quatro fizeram uma aliança, comprometendo-se a honrar a Deus.




Necessidades partilhadas
Amigos de verdade compartilham suas necessidades. Aqueles que são, de fato, seus amigos sabem compreender o seu problema e unem-se a você em seus piores momentos, agindo como podem para ajudá-lo a vencer a crise. Riem e choram com você, não estão presentes só nas horas de festa, mas, na angústia, dividem o fardo, oferecendo-lhe o ombro. É no aperto que podemos discernir quem, de fato, deve permanecer na nossa lista de amizades.


Poucos agem como os três companheiros de Daniel, que se uniram a ele numa hora terrível. Quando o rei decretou a morte dos sábios, Daniel mandou chamar os três para compartilhar o problema, a fim de que pudessem chegar a um consenso de como deveriam agir.


Por causa da integridade com que trataram o assunto, orando juntos e buscando resposta em Deus, o Senhor deu o escape, revelando a Daniel a interpretação do sonho do rei.


Vitórias celebradas em conjunto
Alguns só são seus amigos quando estão na pior, mas, quando as coisas melhoram para eles, esquecem-se de você. Em Daniel 2.48,49, está escrito que, quando o imperador designou Daniel para governador da província da Babilônia, este rapidamente se lembrou dos seus três amigos. Daniel foi abençoado e compartilhou a sua vitória. Isso é ser amigo!


Infelizmente, há pessoas que, ao alcançarem uma posição privilegiada, não têm mais tempo para os amigos. Não atendem às ligações deles, trocam de celular e não dão o novo número. É lamentável que ajam assim.


Entretanto, ainda que você tenha sofrido decepções ou tenha motivos para duvidar da lealdade dos outros, nunca desista de conhecer novas pessoas e de cultivar boas amizades.






Deus lhe conçeda Sabedoria!!!


Elizeu França.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Educação no Brasil 


A escolaridade de crianças e adolescentes brasileiros supera a de suas mães. Um levantamento feito pelo programa Todos pela educação e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), aponta que cerca de 51,45% dos adolescentes de 14 anos estão nessa condição.

Segundo a diretora executiva do programa Todos pela Educação, Priscila Cruz, os números são um excelente indício e irão impactar as futuras gerações. "É muito difícil você encontrar alguém que admita que o filho tenha uma escolaridade menor do que a sua”, avalia.

O levantamento, feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por outro lado confirma a baixa escolaridade de boa parte da população adulta.

Os dados apontam ainda uma disparidade entre estudantes de escolas públicas e particulares. Dez por cento dos adolescentes de 14 anos que estudam em colégios privados possuem mais escolaridade que suas mães. Já nas escolas públicas esse índice chega aos 60%.

A mesma realidade é percebida em relação aos grupos étnicos. Entre estudantes negros de 14 anos, o percentual daqueles que estudaram mais do que suas mães é de 56,33%, enquanto entre os brancos a taxa é quase 10 pontos percentuais menor.

Fonte: Jornal do Brasil
Educação no Brasil
A escolaridade de crianças e adolescentes brasileiros supera a de suas mães. Um levantamento feito pelo programa Todos pela educação e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), aponta que cerca de 51,45% dos adolescentes de 14 anos estão nessa condição.

Segundo a diretora executiva do programa Todos pela Educação, Priscila Cruz, os números são um excelente indício e irão impactar as futuras gerações. "É muito difícil você encontrar alguém que admita que o filho tenha uma escolaridade menor do que a sua”, avalia.

O levantamento, feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por outro lado confirma a baixa escolaridade de boa parte da população adulta.

Os dados apontam ainda uma disparidade entre estudantes de escolas públicas e particulares. Dez por cento dos adolescentes de 14 anos que estudam em colégios privados possuem mais escolaridade que suas mães. Já nas escolas públicas esse índice chega aos 60%.

A mesma realidade é percebida em relação aos grupos étnicos. Entre estudantes negros de 14 anos, o percentual daqueles que estudaram mais do que suas mães é de 56,33%, enquanto entre os brancos a taxa é quase 10 pontos percentuais menor.

Fonte: Jornal do Brasil


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

QUEM FOI O REI ABSALÃO?

TUMBA DE ABSALAO FILHO DO REI DAVI DE ISRAEL

Absalão foi o terceiro filho do Rei David, segundo o Antigo Testamento, era rebelde e tentou usurpar o trono de seu pai. No hebraico  ‘Abshalôm e ‘Abîshalôm, “meu pai é paz”.
Sua mãe se chamava Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur (2Sm 3:3). Era conhecido pela sua beleza (2Sm 14:25, 26). Para vingar o crime cometido pelo seu meio-irmão Amnon contra a sua irmã Tamar ( que foi violentada por Amnon), ele matou Amnon fugindo  para Gesur e ali ficou durante três anos com seu avô, rei de Gesur, para escapar a uma possível represália da parte de David (2Sm 13:1-39). Após este tempo,  Joabe conseguiu obter permissão para ele voltar para Jerusalém. Dois anos mais tarde ele reconciliou pai e filho (2Sm 14:1-33),.
Pouco tempo depois Absalão começou a conspirar contra o seu pai a fim de obter o trono, e proclamou-se rei em Hebrom (2Sm 15:1-12). Marchando contra Jerusalém, forçou Davi a fugir da capital e tomou posse do palácio real e do harém.
A batalha  entre o exécito do rei Davi e o exército de seu filho Absalão, teve lugar no “bosque de Efraim”, algures em Gilead, provavelmente perto de Manaim. As forças de Absalão foram severamente derrotadas e na confusão da batalha Absalão ficou preso pela cabeça nos ramos de uma árvore, ficando pendurado indefeso. Enquanto nessa posição foi morto por Joabe contra a ordem explícita de Davi. Foi enterrado como um criminoso numa grande cova na floresta, e uma grande pilha de pedras foi erigida sobre a sua sepultura (2Sm 17:24-2Sm 18:17).
Durante a sua vida Absalão erigiu para si um monumento, situado no “vale do rei” (2Sm 18:18), e, de acordo com Josefo (Ant. Vii. 10.3), ficava a cerca de 402 m de Jerusalém. O agora denominado Tumulo de Absalão situado no vale de Cedron em Jerusalém é um monumento do período Helenístico


Deus lhe dê Sabedoria:
Elizeu França


Fonte: http://rompendoemfe4.blogspot.com/2010/03/quem-foi-o-rei-absalao.html


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Festival Promessas reúne grandes nomes da música gospel no Rio de Janeiro

O Festival Promessas, realizado pela TV Globo em parceria com a Prefeitura do Rio, levou grandes nomes da música gospel ao aterro do flamengo, zona sul do Rio de Janeiro, neste sábado. Mesmo debaixo de chuva, nove cantores se apresentaram entre as 14h e 21h30: Diante do Trono, Regis Danese, Damares, Fernanda Brum, Eyshila, Ludmila Ferber, Davi Sacer, Pregador Luo e Fernandinho.
O Pregador Luo abriu o evento com seu estilo hip hop. Em seguida, a cantora Eyshila emocionou cantando “Chuva de poder”. Eyshila também cantou “Terremoto” e “Nada pode calar um adorador”, levando a platéia ao delírio. Regis Danese cantou “Eu quero te agradecer”, do álbum “Compromissos”, (de 2008), também cantou “Tu podes” e o sucesso “Faz um milagre em mim”e deu a vez para Fernandinho, que dividiu o palco com a cantora Cristina Mel e cantaram “seu sangue”, entre outras.
Ludmila Ferber veio na sequência em tom de rock e Diante do Trono cantou sermões bíblicos. Fernanda Brum cantou louvores como “Cura-me” e “Pavão Pavãozinho”, dividindo o palco com Luo. Davi Sacer impactou, fazendo o público dançar coreográficamente a letra de “Toda sorte de bênçãos”.
Damares também empolgou com “Tem sabor de mel”, animando mais de 100 mil fiéis que estiveram no festival.
O mestre de cerimônias Serginho Groisman encerrou o evento com uma surpresa. Todos os cantores se reuniram para cantar “Alto preço”, louvor que diz “Com nossos olhos em Cristo, unidos iremos cantar”. Neste momento de emoção, os artistas puxaram um coro de “Jesus”, encerrando o evento.
O Festival Promessas será exibido como um especial de fim de ano da TV Globo e irá ao ar no dia 18.
Veja mais Imagens:

sábado, 3 de dezembro de 2011

Transtornos Alimentares na Adolescência



Atualmente já se descreve o que poderia ser chamado de comportamento de risco para desenvolver um distúrbio alimentar. Em geral, os pacientes bulêmicos ou anoréticos, muito antes da doença estabelecida, já apresentavam alguma alteração emocional e do comportamento. 



Emocionalmente esses pacientes de risco apresentavam alguma crítica constante a alguma parte do corpo, insatisfação com o peso, enfim, alguma alteração na percepção corporal (Dismorfia) com diminuição gradativa de suas atividades sociais. 
Comportamentalmente, apresentavam hábito de fazer dieta mesmo quando o peso estava proporcional à estatura e, mesmo ao perderem peso, continuavam com a dieta (Fisher, 1995).
É importante lembrar que todas essas modalidades de comportamento são de avaliação muito difícil quando se trata de adolescente, visto que nessa faixa etária, o isolamento, os problemas de relacionamento, a preocupação e vergonha com o corpo, a distorção da auto-imagem, aumento do apetite, modismos alimentares, etc., são característicos e esperados, fazendo parte da chamada Síndrome da Adolescência Normal (Referência).
Na psiquiatria, diferentemente do que acontece na obstetrícia, onde a pessoa ou está ou não está grávida, podemos encontrar alterações em graus variados. É como se a pessoa pudesse estar muito grávida ou pouco grávida. E assim acontece com as alterações da auto-imagem corporal.
Sabemos que para se desenvolver a Anorexia Nervosa e a Bulimia é necessário que o paciente experimente antes a Dismorfia Corporal. A característica essencial da a Dismorfia Corporal (Transtorno Dismórfico Corporal pela CID.10 e DISM.IV ou, historicamente, Dismorfofobia) é uma preocupação com algum aspecto na aparência, sendo este aspecto obsessivamente imaginado ou, se realmente houver algo presente, a preocupação sobre isso é acentuadamente excessiva e desproporcional. Essa preocupação exagerada causa sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento sócio-ocupacional.
Mas, como vimos antes, sendo a psiquiatria uma área caracteristicamente pautada em graus de variações em suas alterações, a Dismorfia Corporal pode ser leve, moderada e grave. Para alterações na Conduta Alimentar é necessário que a pessoa tenha uma auto-imagem alterada quantitativamente ou qualitativamente. Pode estar se achando muito gorda, quando na realidade seria apenas “cheinha”, pode estar se vendo apenas gorda, quando na realidade é normal ou até magra, enfim, pode estar se vendo (e sentindo) distante de algum padrão ideal de configuração. 
A psiquiatria - onde não deve ser absolutamente obrigatória a concomitância entre o bem estar emocional e a adequação estética - quer saber se as pessoas podem estar vivendo numa cultura altamente estimulante para o desenvolvimento de transtornos emocionais, numa sociedade que faz crer a todos que o preço da não conformidade aos valores estéticos vigentes é obrigatoriamente a angústia e infelicidade. E até que ponto essa angústia e depressão levariam aos Transtornos da Conduta Alimentar.
O conceito ideal atual a se perseguir incessantemente é ser belo(a), jovem e magro(a). As pessoas em geral, e os adolescentes em particular, costumam crer que modelos, artistas de cinema e de televisão sejam protótipos a serem copiados. A questão estética deixa, assim de ser harmonia e passa a ser imposição. 
Na cultura ocidental atual, o conceito de beleza está associado à juventude, como se o belo fosse, necessariamente, igual a ser jovem. Talvez por isso nossa era vive batendo recordes na cirurgia de rejuvenescimento e no consumo de medicamentos para emagrecer.
A investigação nos Transtornos da Conduta Alimentar tem constituído um foco de atenção em psicologia e psiquiatria nessas três últimas décadas (Toro, 2000). De concreto, temos que as investigações epidemiológicas vêem mostrando um aumento considerável no número de pessoas acometidas de Bulimia Nervosa e Anorexia Nervosa nos últimos anos (Eagles et. al, 1995; Sáiz et al, 1999).
  

Calcula-se, de fato, que a prevalência desses transtornos oscila entre o 0,5 e o 4% (Carbajo et. al, 1995). Concretamente, o DSM-IV assinala a prevalência da Anorexia Nervosa na população adolescente e juvenil feminina entre o 0,5 e o 1%, e a da Bulimia Nervosa entre o 1 e o 3% (DSM.IV).
O tema tem sido predominantemente tratado em assuntos da adolescência por que se estima que 50% dos casos de Bulimia Nervosa ocorra antes dos 18 anos, porém como seu diagnóstico não tem sido fácil nessa faixa etária, tem-se a impressão de sua incidência ser maior acima dessa idade. 
A média de idade do início da Bulimia Nervosa foi de 16,3 anos, variando de 13 a 19 anos (Herzog et al, 1991). Sua principal característica são os episódios de comer-compulsivo (binge-eating) e esse comportamento é caracterizado por ingestão de alimentos muito calóricos, de forma compulsiva até o limite da capacidade gástrica e num espaço de tempo inferior a duas horas.
Nessas crises chega-se a ingerir até 20.000 cal, depois das quais sobrevém um sentimento de culpa e uma tentativa de compensar o pecado com horas de exercício físico exaustivo ou, literalmente, por livrar-se da comida através do vômito, laxantes e/ou diuréticos.
Em 30% dos casos de Bulimia há provocação de vômitos. Alguns usam diuréticos ou laxativos e uma porcentagem pequena usa medicação indicada para hipotireoidismo. Esses episódios ocorrem com freqüência de até 3 vezes por semana. Os pacientes bulêmicos estão sujeitos a grande variação de peso, com ganhos e perdas freqüentes. 
Outros comportamentos impulsivos podem estar presentes nesses pacientes como: roubar, gastar desmesuradamente, abuso de drogas, e promiscuidade (Practice Guideline for Eating Disorders, 1993). Uma história de abuso sexual pode estar presente em até 50% dos casos (Bulik et al, 1989). Veja Bulimia e Anorexia em PsiqWeb 
Por outro lado, a severidade na distorção da percepção da imagem corporal, extremamente grave nos pacientes com Anorexia e Bulimia, pode ser um sério fator de risco no desenvolvimento de Transtornos da Conduta Alimentar (Gupta et al, 2000).
É neste sentido que vários estudos têm ressaltado a relevância da insatisfação com a própria imagem corporal e sua relação com os Transtornos da Conduta Alimentar (Rosen et al, 1993), alguns propondo até sua inclusão como uma nova categoria de diagnóstico (Thompson et al, 1992). Com esta referência, Manuel de Gracia Blanco, David Ballester Ferrando, Josefina Patiño Masó e Carmen Suñol Gu apresentaram importante trabalho relacionando a prevalência de Transtornos da Conduta Alimentar e sua associação com a insatisfação corporal, numa mostra representativa da população de adolescentes.
Na linha de recentes investigações, a porcentagem de mulheres adolescentes que, numa primeira fase apresentam risco potencial de sofrer algum tipo de Transtorno da Alimentação se situa em 17,3% da mostra estudada, contra 0,6% nos homens adolescentes. Por outro lado, as adolescentes que manifestam maior sintomatologia própria dos Transtornos da Alimentação, também apresentam maior insatisfação com a própria imagem corporal associada. Falta-nos, entretanto, levantar dados para saber quais são, exatamente, os elementos culturais atrelados à valorização do próprio corpo. Que tipo de tirania cultural tem vitimado as pessoas a se sentirem insatisfeitas com o próprio corpo (portanto, consigo mesmas).
Do ponto de vista da prevalência dos Transtornos da Conduta Alimentar, outros estudos recentes têm mostrado uma tendência similar. Um desses estudos (Sáiz et al, 1999), com 816 adolescentes de ambos sexos, estudantes do curso secundário, encontrou 7,7% das mulheres e 1,1% dos homens com riscos potenciais de desenvolver Transtornos da Conduta Alimentar. Essa diferença entre os sexos se repete em outros trabalhos (Toro et al, 1989; Buddeberg-Fischer et al, 1996; Cotrufo et al, 1998).

Sintomas Comuns Anorexia e Bulimia
Na Anorexia o esquema corporal é deturpado pela submissão aos padrôes (?) estéticos: a moça pensa e crê que é bonita

Anorexia
Bulimia
A. Recusa em manter o peso na proporção normal para idade e estatura 
X
X
B. Medo intenso de engordar, mesmo que com peso abaixo do normal 
X
X
C. Auto-avaliação alterada do peso e forma do corpo 
X
X
D. Amenorréia 
X
.
E. Episódios recorrentes de comer-compulsivo
.
X
F. Comportamento compensatório inadequado: Vômitos, laxantes, diuréticos, jejum, exercícios
.
X
G. Episódios com ocorrência média de ao menos 2 x / semana, por 3 meses
X
X
H. Auto-estima influenciada pelo peso e forma corpo
X
X
 
No que diz respeito à imagem corporal e propensão aos Transtornos Alimentares, numerosas investigações têm documentado o importantíssimo papel da auto-avaliação e da insatisfação da pessoa sobre sua imagem corporal (Cooper et al, 1997). Os estudos indicam também que as alterações da imagem corporal podem ser a causa de problemas emocionais importantes na adolescência e início da juventude (Cash et al, 1989), podendo atuar como um fator de risco predisponente, precipitante ou mantenedor dos Transtornos da Conduta Alimentar.


Veja artigo de Farias NMF, Alves AMP, Morishita R, Farias MA, Vitalle MS, Gouveia GR, Fisberg M, Wehba J, Medeiros EHGR.
Referir como:
Ballone GJ - Transtornos Alimentares em Adolescentes - in. PsiqWeb, Internet, disponível em <http://sites.uol.com.br/gballone/alimentar/alimentar2.html> revisto em 2003

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Unicef: adolescentes brasileiros têm direitos mais violados que outros grupos


 

O relatório Situação da Adolescência Brasileira 2011, divulgado na última quarta-feira pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em Brasília, aponta evolução do quadro social em que vivem os jovens brasileiros de 12 a 17 anos, mas também avalia que este estrato da população tem alguns de seus direitos mais violados do que outros grupos etários.

O documento assinala problemas atuais como maior incidência de pobreza, risco de morte violenta, privação da convivência familiar e comunitária; e outras situações que podem influenciar negativamente o futuro como gravidez na adolescência, exploração sexual, abuso de drogas, contágio com doenças sexualmente transmissíveis e baixa escolaridade.
De dez áreas investigadas, o relatório aponta evolução em oito aspectos no período de 2004-2009. Diminuíram, por exemplo, os percentuais de jovens de 12 a 17 anos que não estudam e não trabalham (de 6,6% para 5,4%); de adolescentes que só trabalham (de 4,8% para 3,4%); e de adolescentes não alfabetizados (de 2,5% para 1,6%). A taxa de abandono no ensino médio caiu de 15% para 11,5%, enquanto o percentual de quem frequenta o ensino médio subiu de 44,4% para 50,9%. Segundo o relatório, dois de cada dez adolescentes de 15 a 17 anos estão fora da escola. Metade dos que frequentam sala de aula ainda está no ensino fundamental, quando já deveria estar no ensino médio. A escolaridade média na faixa etária é 7,3 anos de estudo, quando deveria ser superior a nove anos de estudo.
Além de menos escolarizados do que deveriam ser conforme a legislação que regra a educação no Brasil, os adolescentes são mais pobres do que o conjunto da população. Segundo o Unicef, a pobreza afeta 29% dos brasileiros e a extrema pobreza afeta 11,9%; entre os meninos e meninas de 12 a 17 anos esses percentuais são 38% e 17,6%, respectivamente.
Para a representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier, os adolescentes pobres “têm menos chances de chegar às mesmas oportunidades” que jovens de outros estratos sociais. Para o estudante Israel Victor de Melo, 16 anos, que participou da discussão sobre o relatório do Unicef antes da divulgação, “a sociedade está falhando em algum ponto” e “é sinal de que (o país) deve distribuir renda”. Segundo ele, “país rico tem que crescer economicamente e crescer em direitos humanos”.
Na avaliação da representante Marie-Pierre Poirier, “as desigualdades sociais historicamente construídas determinam como vão ser afetados os adolescentes”. Ela estima que Brasil tem nesta década, a oportunidade histórica de “quebrar o ciclo infernal da pobreza” e aproveitar os próximos anos de esperado crescimento econômico para aumentar os direitos e as condições de vida dos adolescentes. “O que está fazendo por muitos tem que fazer por todos”, assinala.
De acordo com o relatório do Unicef, o investimento social na adolescência é estratégico porque o país vive o período de “bônus demográfico” de ter 11% de sua população na faixa etária de 12 a 17 anos (mais de 21 milhões de pessoas), o maior contingente da história e que declinará nos próximos anos. “Um momento inédito de possibilidades reais para se fortalecer os importantes avanços nas últimas décadas nas áreas de saúde, educação, da inclusão”, diz o documento.
O relatório do Unicef compila dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério da Saúde, do Ministério da Educação, entre outras fontes.