segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A importância de cultivar verdadeiras amizades
Pr. Silas Malafaia


É importante fazermos amigos. Eles, sem dúvida, acrescentam sabor à nossa vida. Uma boa amizade vale mais do que bens materiais. Um abraço, um elogio e até mesmo a crítica de um companheiro leal funcionam como uma terapia por meio da qual Deus nos cura e transforma, tornando-nos pessoas melhores.


É importante construir laços de amizade. Daniel estabeleceu relacionamentos profundos com três amigos: Hananias, Misael e Azarias. É essencial, porém, que saibamos o que é um amigo. Em Daniel 2.17, lemos que os quatro eram companheiros; eles andavam juntos e discutiam todos os assuntos.


Como saber se uma pessoa é realmente amiga? É necessário que façamos um teste para descobrir com quem estamos lidando, porque relacionar-se com as pessoas não significa ser amigo de todas. Amizade é um relacionamento mais profundo, no qual devem prevalecer três características primordiais:


Propósitos comuns
É preciso reparar se, em algum ponto, você e seu amigo têm objetivos comuns e pensam do mesmo modo, pois somente assim há amizade verdadeira! Daniel, Hananias, Misael e Azarias não se contaminaram. Eles tinham o mesmo projeto e concordavam com respeito à forma como se comportariam diante das ofertas do governo babilônico: “Não comeremos essa comida consagrada a ídolos de jeito nenhum!”. Assim, os quatro fizeram uma aliança, comprometendo-se a honrar a Deus.




Necessidades partilhadas
Amigos de verdade compartilham suas necessidades. Aqueles que são, de fato, seus amigos sabem compreender o seu problema e unem-se a você em seus piores momentos, agindo como podem para ajudá-lo a vencer a crise. Riem e choram com você, não estão presentes só nas horas de festa, mas, na angústia, dividem o fardo, oferecendo-lhe o ombro. É no aperto que podemos discernir quem, de fato, deve permanecer na nossa lista de amizades.


Poucos agem como os três companheiros de Daniel, que se uniram a ele numa hora terrível. Quando o rei decretou a morte dos sábios, Daniel mandou chamar os três para compartilhar o problema, a fim de que pudessem chegar a um consenso de como deveriam agir.


Por causa da integridade com que trataram o assunto, orando juntos e buscando resposta em Deus, o Senhor deu o escape, revelando a Daniel a interpretação do sonho do rei.


Vitórias celebradas em conjunto
Alguns só são seus amigos quando estão na pior, mas, quando as coisas melhoram para eles, esquecem-se de você. Em Daniel 2.48,49, está escrito que, quando o imperador designou Daniel para governador da província da Babilônia, este rapidamente se lembrou dos seus três amigos. Daniel foi abençoado e compartilhou a sua vitória. Isso é ser amigo!


Infelizmente, há pessoas que, ao alcançarem uma posição privilegiada, não têm mais tempo para os amigos. Não atendem às ligações deles, trocam de celular e não dão o novo número. É lamentável que ajam assim.


Entretanto, ainda que você tenha sofrido decepções ou tenha motivos para duvidar da lealdade dos outros, nunca desista de conhecer novas pessoas e de cultivar boas amizades.






Deus lhe conçeda Sabedoria!!!


Elizeu França.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Educação no Brasil 


A escolaridade de crianças e adolescentes brasileiros supera a de suas mães. Um levantamento feito pelo programa Todos pela educação e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), aponta que cerca de 51,45% dos adolescentes de 14 anos estão nessa condição.

Segundo a diretora executiva do programa Todos pela Educação, Priscila Cruz, os números são um excelente indício e irão impactar as futuras gerações. "É muito difícil você encontrar alguém que admita que o filho tenha uma escolaridade menor do que a sua”, avalia.

O levantamento, feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por outro lado confirma a baixa escolaridade de boa parte da população adulta.

Os dados apontam ainda uma disparidade entre estudantes de escolas públicas e particulares. Dez por cento dos adolescentes de 14 anos que estudam em colégios privados possuem mais escolaridade que suas mães. Já nas escolas públicas esse índice chega aos 60%.

A mesma realidade é percebida em relação aos grupos étnicos. Entre estudantes negros de 14 anos, o percentual daqueles que estudaram mais do que suas mães é de 56,33%, enquanto entre os brancos a taxa é quase 10 pontos percentuais menor.

Fonte: Jornal do Brasil
Educação no Brasil
A escolaridade de crianças e adolescentes brasileiros supera a de suas mães. Um levantamento feito pelo programa Todos pela educação e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), aponta que cerca de 51,45% dos adolescentes de 14 anos estão nessa condição.

Segundo a diretora executiva do programa Todos pela Educação, Priscila Cruz, os números são um excelente indício e irão impactar as futuras gerações. "É muito difícil você encontrar alguém que admita que o filho tenha uma escolaridade menor do que a sua”, avalia.

O levantamento, feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por outro lado confirma a baixa escolaridade de boa parte da população adulta.

Os dados apontam ainda uma disparidade entre estudantes de escolas públicas e particulares. Dez por cento dos adolescentes de 14 anos que estudam em colégios privados possuem mais escolaridade que suas mães. Já nas escolas públicas esse índice chega aos 60%.

A mesma realidade é percebida em relação aos grupos étnicos. Entre estudantes negros de 14 anos, o percentual daqueles que estudaram mais do que suas mães é de 56,33%, enquanto entre os brancos a taxa é quase 10 pontos percentuais menor.

Fonte: Jornal do Brasil


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

QUEM FOI O REI ABSALÃO?

TUMBA DE ABSALAO FILHO DO REI DAVI DE ISRAEL

Absalão foi o terceiro filho do Rei David, segundo o Antigo Testamento, era rebelde e tentou usurpar o trono de seu pai. No hebraico  ‘Abshalôm e ‘Abîshalôm, “meu pai é paz”.
Sua mãe se chamava Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur (2Sm 3:3). Era conhecido pela sua beleza (2Sm 14:25, 26). Para vingar o crime cometido pelo seu meio-irmão Amnon contra a sua irmã Tamar ( que foi violentada por Amnon), ele matou Amnon fugindo  para Gesur e ali ficou durante três anos com seu avô, rei de Gesur, para escapar a uma possível represália da parte de David (2Sm 13:1-39). Após este tempo,  Joabe conseguiu obter permissão para ele voltar para Jerusalém. Dois anos mais tarde ele reconciliou pai e filho (2Sm 14:1-33),.
Pouco tempo depois Absalão começou a conspirar contra o seu pai a fim de obter o trono, e proclamou-se rei em Hebrom (2Sm 15:1-12). Marchando contra Jerusalém, forçou Davi a fugir da capital e tomou posse do palácio real e do harém.
A batalha  entre o exécito do rei Davi e o exército de seu filho Absalão, teve lugar no “bosque de Efraim”, algures em Gilead, provavelmente perto de Manaim. As forças de Absalão foram severamente derrotadas e na confusão da batalha Absalão ficou preso pela cabeça nos ramos de uma árvore, ficando pendurado indefeso. Enquanto nessa posição foi morto por Joabe contra a ordem explícita de Davi. Foi enterrado como um criminoso numa grande cova na floresta, e uma grande pilha de pedras foi erigida sobre a sua sepultura (2Sm 17:24-2Sm 18:17).
Durante a sua vida Absalão erigiu para si um monumento, situado no “vale do rei” (2Sm 18:18), e, de acordo com Josefo (Ant. Vii. 10.3), ficava a cerca de 402 m de Jerusalém. O agora denominado Tumulo de Absalão situado no vale de Cedron em Jerusalém é um monumento do período Helenístico


Deus lhe dê Sabedoria:
Elizeu França


Fonte: http://rompendoemfe4.blogspot.com/2010/03/quem-foi-o-rei-absalao.html


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Festival Promessas reúne grandes nomes da música gospel no Rio de Janeiro

O Festival Promessas, realizado pela TV Globo em parceria com a Prefeitura do Rio, levou grandes nomes da música gospel ao aterro do flamengo, zona sul do Rio de Janeiro, neste sábado. Mesmo debaixo de chuva, nove cantores se apresentaram entre as 14h e 21h30: Diante do Trono, Regis Danese, Damares, Fernanda Brum, Eyshila, Ludmila Ferber, Davi Sacer, Pregador Luo e Fernandinho.
O Pregador Luo abriu o evento com seu estilo hip hop. Em seguida, a cantora Eyshila emocionou cantando “Chuva de poder”. Eyshila também cantou “Terremoto” e “Nada pode calar um adorador”, levando a platéia ao delírio. Regis Danese cantou “Eu quero te agradecer”, do álbum “Compromissos”, (de 2008), também cantou “Tu podes” e o sucesso “Faz um milagre em mim”e deu a vez para Fernandinho, que dividiu o palco com a cantora Cristina Mel e cantaram “seu sangue”, entre outras.
Ludmila Ferber veio na sequência em tom de rock e Diante do Trono cantou sermões bíblicos. Fernanda Brum cantou louvores como “Cura-me” e “Pavão Pavãozinho”, dividindo o palco com Luo. Davi Sacer impactou, fazendo o público dançar coreográficamente a letra de “Toda sorte de bênçãos”.
Damares também empolgou com “Tem sabor de mel”, animando mais de 100 mil fiéis que estiveram no festival.
O mestre de cerimônias Serginho Groisman encerrou o evento com uma surpresa. Todos os cantores se reuniram para cantar “Alto preço”, louvor que diz “Com nossos olhos em Cristo, unidos iremos cantar”. Neste momento de emoção, os artistas puxaram um coro de “Jesus”, encerrando o evento.
O Festival Promessas será exibido como um especial de fim de ano da TV Globo e irá ao ar no dia 18.
Veja mais Imagens:

sábado, 3 de dezembro de 2011

Transtornos Alimentares na Adolescência



Atualmente já se descreve o que poderia ser chamado de comportamento de risco para desenvolver um distúrbio alimentar. Em geral, os pacientes bulêmicos ou anoréticos, muito antes da doença estabelecida, já apresentavam alguma alteração emocional e do comportamento. 



Emocionalmente esses pacientes de risco apresentavam alguma crítica constante a alguma parte do corpo, insatisfação com o peso, enfim, alguma alteração na percepção corporal (Dismorfia) com diminuição gradativa de suas atividades sociais. 
Comportamentalmente, apresentavam hábito de fazer dieta mesmo quando o peso estava proporcional à estatura e, mesmo ao perderem peso, continuavam com a dieta (Fisher, 1995).
É importante lembrar que todas essas modalidades de comportamento são de avaliação muito difícil quando se trata de adolescente, visto que nessa faixa etária, o isolamento, os problemas de relacionamento, a preocupação e vergonha com o corpo, a distorção da auto-imagem, aumento do apetite, modismos alimentares, etc., são característicos e esperados, fazendo parte da chamada Síndrome da Adolescência Normal (Referência).
Na psiquiatria, diferentemente do que acontece na obstetrícia, onde a pessoa ou está ou não está grávida, podemos encontrar alterações em graus variados. É como se a pessoa pudesse estar muito grávida ou pouco grávida. E assim acontece com as alterações da auto-imagem corporal.
Sabemos que para se desenvolver a Anorexia Nervosa e a Bulimia é necessário que o paciente experimente antes a Dismorfia Corporal. A característica essencial da a Dismorfia Corporal (Transtorno Dismórfico Corporal pela CID.10 e DISM.IV ou, historicamente, Dismorfofobia) é uma preocupação com algum aspecto na aparência, sendo este aspecto obsessivamente imaginado ou, se realmente houver algo presente, a preocupação sobre isso é acentuadamente excessiva e desproporcional. Essa preocupação exagerada causa sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento sócio-ocupacional.
Mas, como vimos antes, sendo a psiquiatria uma área caracteristicamente pautada em graus de variações em suas alterações, a Dismorfia Corporal pode ser leve, moderada e grave. Para alterações na Conduta Alimentar é necessário que a pessoa tenha uma auto-imagem alterada quantitativamente ou qualitativamente. Pode estar se achando muito gorda, quando na realidade seria apenas “cheinha”, pode estar se vendo apenas gorda, quando na realidade é normal ou até magra, enfim, pode estar se vendo (e sentindo) distante de algum padrão ideal de configuração. 
A psiquiatria - onde não deve ser absolutamente obrigatória a concomitância entre o bem estar emocional e a adequação estética - quer saber se as pessoas podem estar vivendo numa cultura altamente estimulante para o desenvolvimento de transtornos emocionais, numa sociedade que faz crer a todos que o preço da não conformidade aos valores estéticos vigentes é obrigatoriamente a angústia e infelicidade. E até que ponto essa angústia e depressão levariam aos Transtornos da Conduta Alimentar.
O conceito ideal atual a se perseguir incessantemente é ser belo(a), jovem e magro(a). As pessoas em geral, e os adolescentes em particular, costumam crer que modelos, artistas de cinema e de televisão sejam protótipos a serem copiados. A questão estética deixa, assim de ser harmonia e passa a ser imposição. 
Na cultura ocidental atual, o conceito de beleza está associado à juventude, como se o belo fosse, necessariamente, igual a ser jovem. Talvez por isso nossa era vive batendo recordes na cirurgia de rejuvenescimento e no consumo de medicamentos para emagrecer.
A investigação nos Transtornos da Conduta Alimentar tem constituído um foco de atenção em psicologia e psiquiatria nessas três últimas décadas (Toro, 2000). De concreto, temos que as investigações epidemiológicas vêem mostrando um aumento considerável no número de pessoas acometidas de Bulimia Nervosa e Anorexia Nervosa nos últimos anos (Eagles et. al, 1995; Sáiz et al, 1999).
  

Calcula-se, de fato, que a prevalência desses transtornos oscila entre o 0,5 e o 4% (Carbajo et. al, 1995). Concretamente, o DSM-IV assinala a prevalência da Anorexia Nervosa na população adolescente e juvenil feminina entre o 0,5 e o 1%, e a da Bulimia Nervosa entre o 1 e o 3% (DSM.IV).
O tema tem sido predominantemente tratado em assuntos da adolescência por que se estima que 50% dos casos de Bulimia Nervosa ocorra antes dos 18 anos, porém como seu diagnóstico não tem sido fácil nessa faixa etária, tem-se a impressão de sua incidência ser maior acima dessa idade. 
A média de idade do início da Bulimia Nervosa foi de 16,3 anos, variando de 13 a 19 anos (Herzog et al, 1991). Sua principal característica são os episódios de comer-compulsivo (binge-eating) e esse comportamento é caracterizado por ingestão de alimentos muito calóricos, de forma compulsiva até o limite da capacidade gástrica e num espaço de tempo inferior a duas horas.
Nessas crises chega-se a ingerir até 20.000 cal, depois das quais sobrevém um sentimento de culpa e uma tentativa de compensar o pecado com horas de exercício físico exaustivo ou, literalmente, por livrar-se da comida através do vômito, laxantes e/ou diuréticos.
Em 30% dos casos de Bulimia há provocação de vômitos. Alguns usam diuréticos ou laxativos e uma porcentagem pequena usa medicação indicada para hipotireoidismo. Esses episódios ocorrem com freqüência de até 3 vezes por semana. Os pacientes bulêmicos estão sujeitos a grande variação de peso, com ganhos e perdas freqüentes. 
Outros comportamentos impulsivos podem estar presentes nesses pacientes como: roubar, gastar desmesuradamente, abuso de drogas, e promiscuidade (Practice Guideline for Eating Disorders, 1993). Uma história de abuso sexual pode estar presente em até 50% dos casos (Bulik et al, 1989). Veja Bulimia e Anorexia em PsiqWeb 
Por outro lado, a severidade na distorção da percepção da imagem corporal, extremamente grave nos pacientes com Anorexia e Bulimia, pode ser um sério fator de risco no desenvolvimento de Transtornos da Conduta Alimentar (Gupta et al, 2000).
É neste sentido que vários estudos têm ressaltado a relevância da insatisfação com a própria imagem corporal e sua relação com os Transtornos da Conduta Alimentar (Rosen et al, 1993), alguns propondo até sua inclusão como uma nova categoria de diagnóstico (Thompson et al, 1992). Com esta referência, Manuel de Gracia Blanco, David Ballester Ferrando, Josefina Patiño Masó e Carmen Suñol Gu apresentaram importante trabalho relacionando a prevalência de Transtornos da Conduta Alimentar e sua associação com a insatisfação corporal, numa mostra representativa da população de adolescentes.
Na linha de recentes investigações, a porcentagem de mulheres adolescentes que, numa primeira fase apresentam risco potencial de sofrer algum tipo de Transtorno da Alimentação se situa em 17,3% da mostra estudada, contra 0,6% nos homens adolescentes. Por outro lado, as adolescentes que manifestam maior sintomatologia própria dos Transtornos da Alimentação, também apresentam maior insatisfação com a própria imagem corporal associada. Falta-nos, entretanto, levantar dados para saber quais são, exatamente, os elementos culturais atrelados à valorização do próprio corpo. Que tipo de tirania cultural tem vitimado as pessoas a se sentirem insatisfeitas com o próprio corpo (portanto, consigo mesmas).
Do ponto de vista da prevalência dos Transtornos da Conduta Alimentar, outros estudos recentes têm mostrado uma tendência similar. Um desses estudos (Sáiz et al, 1999), com 816 adolescentes de ambos sexos, estudantes do curso secundário, encontrou 7,7% das mulheres e 1,1% dos homens com riscos potenciais de desenvolver Transtornos da Conduta Alimentar. Essa diferença entre os sexos se repete em outros trabalhos (Toro et al, 1989; Buddeberg-Fischer et al, 1996; Cotrufo et al, 1998).

Sintomas Comuns Anorexia e Bulimia
Na Anorexia o esquema corporal é deturpado pela submissão aos padrôes (?) estéticos: a moça pensa e crê que é bonita

Anorexia
Bulimia
A. Recusa em manter o peso na proporção normal para idade e estatura 
X
X
B. Medo intenso de engordar, mesmo que com peso abaixo do normal 
X
X
C. Auto-avaliação alterada do peso e forma do corpo 
X
X
D. Amenorréia 
X
.
E. Episódios recorrentes de comer-compulsivo
.
X
F. Comportamento compensatório inadequado: Vômitos, laxantes, diuréticos, jejum, exercícios
.
X
G. Episódios com ocorrência média de ao menos 2 x / semana, por 3 meses
X
X
H. Auto-estima influenciada pelo peso e forma corpo
X
X
 
No que diz respeito à imagem corporal e propensão aos Transtornos Alimentares, numerosas investigações têm documentado o importantíssimo papel da auto-avaliação e da insatisfação da pessoa sobre sua imagem corporal (Cooper et al, 1997). Os estudos indicam também que as alterações da imagem corporal podem ser a causa de problemas emocionais importantes na adolescência e início da juventude (Cash et al, 1989), podendo atuar como um fator de risco predisponente, precipitante ou mantenedor dos Transtornos da Conduta Alimentar.


Veja artigo de Farias NMF, Alves AMP, Morishita R, Farias MA, Vitalle MS, Gouveia GR, Fisberg M, Wehba J, Medeiros EHGR.
Referir como:
Ballone GJ - Transtornos Alimentares em Adolescentes - in. PsiqWeb, Internet, disponível em <http://sites.uol.com.br/gballone/alimentar/alimentar2.html> revisto em 2003

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Unicef: adolescentes brasileiros têm direitos mais violados que outros grupos


 

O relatório Situação da Adolescência Brasileira 2011, divulgado na última quarta-feira pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em Brasília, aponta evolução do quadro social em que vivem os jovens brasileiros de 12 a 17 anos, mas também avalia que este estrato da população tem alguns de seus direitos mais violados do que outros grupos etários.

O documento assinala problemas atuais como maior incidência de pobreza, risco de morte violenta, privação da convivência familiar e comunitária; e outras situações que podem influenciar negativamente o futuro como gravidez na adolescência, exploração sexual, abuso de drogas, contágio com doenças sexualmente transmissíveis e baixa escolaridade.
De dez áreas investigadas, o relatório aponta evolução em oito aspectos no período de 2004-2009. Diminuíram, por exemplo, os percentuais de jovens de 12 a 17 anos que não estudam e não trabalham (de 6,6% para 5,4%); de adolescentes que só trabalham (de 4,8% para 3,4%); e de adolescentes não alfabetizados (de 2,5% para 1,6%). A taxa de abandono no ensino médio caiu de 15% para 11,5%, enquanto o percentual de quem frequenta o ensino médio subiu de 44,4% para 50,9%. Segundo o relatório, dois de cada dez adolescentes de 15 a 17 anos estão fora da escola. Metade dos que frequentam sala de aula ainda está no ensino fundamental, quando já deveria estar no ensino médio. A escolaridade média na faixa etária é 7,3 anos de estudo, quando deveria ser superior a nove anos de estudo.
Além de menos escolarizados do que deveriam ser conforme a legislação que regra a educação no Brasil, os adolescentes são mais pobres do que o conjunto da população. Segundo o Unicef, a pobreza afeta 29% dos brasileiros e a extrema pobreza afeta 11,9%; entre os meninos e meninas de 12 a 17 anos esses percentuais são 38% e 17,6%, respectivamente.
Para a representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier, os adolescentes pobres “têm menos chances de chegar às mesmas oportunidades” que jovens de outros estratos sociais. Para o estudante Israel Victor de Melo, 16 anos, que participou da discussão sobre o relatório do Unicef antes da divulgação, “a sociedade está falhando em algum ponto” e “é sinal de que (o país) deve distribuir renda”. Segundo ele, “país rico tem que crescer economicamente e crescer em direitos humanos”.
Na avaliação da representante Marie-Pierre Poirier, “as desigualdades sociais historicamente construídas determinam como vão ser afetados os adolescentes”. Ela estima que Brasil tem nesta década, a oportunidade histórica de “quebrar o ciclo infernal da pobreza” e aproveitar os próximos anos de esperado crescimento econômico para aumentar os direitos e as condições de vida dos adolescentes. “O que está fazendo por muitos tem que fazer por todos”, assinala.
De acordo com o relatório do Unicef, o investimento social na adolescência é estratégico porque o país vive o período de “bônus demográfico” de ter 11% de sua população na faixa etária de 12 a 17 anos (mais de 21 milhões de pessoas), o maior contingente da história e que declinará nos próximos anos. “Um momento inédito de possibilidades reais para se fortalecer os importantes avanços nas últimas décadas nas áreas de saúde, educação, da inclusão”, diz o documento.
O relatório do Unicef compila dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério da Saúde, do Ministério da Educação, entre outras fontes.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vida no computador “desumaniza” jovens

Esta cena aconteceu em algum lugar da Inglaterra: uma menina, adolescente, está na cozinha usando uma torradeira pela primeira vez. Ela pega as fatias de pão, olha indecisa para a torradeira por alguns momentos, e pergunta ao pai: “É para colocar a fatia em retrato ou paisagem”? Esta história, descrita por uma jornalista britânica, mostra certo grau de influência da rotina computadorizada na vida das pessoas.


Esta jornalista, Susan Greenfield, sustenta a tese da “adaptabilidade” dos computadores. Segundo ela, quando passamos muito tempo em frente ao monitor, nossas ações vão se adaptando gradualmente ao modo de vida computadorizado. Até chegar ao ponto, por exemplo, de imaginar que a torradeira funciona como uma impressora.
Susan defende que nosso cérebro é altamente suscetível. Ela explica que a tecnologia, depois de tanta evolução, ganhou um status de capacidade e indispensabilidade, que inverte uma ordem básica. O usuário da tecnologia não se sente mais dominador dos meios que usa. Ao invés disso, se deixa conduzir pelos computadores, depositam sua confiança nele quanto à resolução de problemas. E isso tira parte de nossa autonomia em outros fatores da vida.
Os efeitos mais nocivos dessa transformação, de acordo com Susan, são verificados em crianças. Ela cita um estudo da Universidade Xidian, na China, que aponta a chance de haver danos cerebrais notáveis em jovens que se tornam viciados em internet. Um único estudo, como explica a jornalista, não é suficiente para provar nada, mas ela pede que cientistas ampliem sua atenção para esse problema.
Mudanças de hábito, no entanto, são necessidades que Susan enxerga como urgentes. Não se pode, segundo ela, esperar 10 ou 20 anos para saber se as crianças viciadas em computador hoje terão realmente algum prejuízo psiquiátrico. Há estudos, nos EUA, para mostrar que a vida em frente ao monitor distorce a empatia e as habilidades sociais do adolescente.
Para ilustrar isso, Susan cita um caso horripilante. Recentemente, na Inglaterra, um jovem de 16 anos matou sua namorada, uma menina de 15, batendo nela com um pedaço de pedra. Tudo porque fez uma aposta com um amigo que prometeu pagar um café da manhã se ele matasse a garota. Depois de matar, o rapaz entrou no Facebook e escreveu que estava “relaxando” com os amigos.
A mãe da menina, depois da tragédia, contou que o namorado da filha já estava dando sinais de que pretendia matar a garota através do MSN Messenger, onde ele e os amigos combinaram a aposta da refeição por um assassinato. Segundo ela, o adolescente tratou tudo como se fosse um jogo eletrônico de computador. Ele agora foi condenado à prisão perpétua, mas teve tempo de usar o Facebook mais uma vez para dizer que será solto assim como Amanda Knox (americana que protagonizou um assassinato em 2007 e hoje está livre).
Diante desse panorama, Susan enxerga necessidade de medidas urgentes na relação entre jovens e computadores. Segundo ela, a ideia de que os jovens transferem sua vida virtual para a vida real (desde uma torradeira até um assassinato) não é uma possibilidade, mas um fato. Combater o problema, de acordo com a jornalista, requer medidas drásticas de controle sobre o uso de computadores.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Adolescência e Família - A difícil arte de adolescer


Adolescência 
A adolescência é uma fase evolutiva na vida do ser humano onde se busca uma nova forma de visão de si e do mundo; uma reedição de todo desenvolvimento infantil visando definir o caráter social, sexual, ideológico e vocacional.
Esse processo evolutivo ocorre dentro de um tempo individual e de forma pessoal em que o adolescente se vê envolvido com as manifestações de seus impulsos intuitivos exteriorizados através de suas condutas nem sempre aceitas como normais pela sociedade.
Podemos dizer que adolescência é sinônimo de crise, pois o adolescente, em busca de identidade adulta, passa para o período “turbulento” (variável segundo o seu ecossistema sócio-familiar).
Segundo a teoria kleiniana, essa fase poderia ser definida como correspondente à positiva elaboração da posição depressiva.
A esta crise, provocada pela ampla e profunda desestruturação em todos os níveis da personalidade, segue-se um processo de reestruturação, passando por ocasiões nas formas de exprimir-se ao longo dos anos.
O eixo central dessa reestruturação é o processo de elaboração dos lutos gerados pelas três perdas fundamentais desse período evolutivo:
1. Perda do corpo infantil:
Nessa fase, o adolescente vive com muita ansiedade as transformações corporais ocorridas a partir da puberdade, as quais exigem dele uma reformulação de seus mundos interno e externo. Muitas vezes, as restrições familiares e sociais para controlar esses impulsos ameaçam tanto o seu desenvolvimento que chega a causar retardo em seu crescimento e no aparecimento natural das funções sexuais próprias dessa fase.


2. Perda dos pais da infância:
Os pais, antes idealizados e supervalorizados, passam a ser alvo de críticas e questionamentos. Dessa forma, o adolescente busca figuras de identificação fora do âmbito familiar.
Nesta fase, se caracteriza a dependência/independência dos filhos em relação aos pais e vice-versa; é o momento em que o adolescente busca substituir muitos aspectos da sua identidade familiar por outra mais individual.
3. Perda da identidade e do papel sócio-familiar infantil:
Da relação de dependência natural do convívio da criança com os pais, segue-se uma confusão de papéis, pois o adolescente, não sendo mais criança e não sendo ainda um adulto, tem dificuldades em se definir nas diversas situações de sua cultura.
No caminho para a sua independência, sentindo-se ora inseguro, ora temeroso, busca o apoio do grupo, que tem importante função, pois facilita o distanciamento dos pais permitindo novas identificações.
Para atingir a fase adulta, o adolescente deverá fazer uma síntese de todas essas identificações desde a infância.
Essas perdas se elaboram realizando-se verdadeiros processos de luto, psicanaliticamente falando.
O adolescente exterioriza os seus conflitos e formas de elaboração de acordo com as suas possibilidades e as do seu meio, com as suas experiências psicofísicas, ocorrendo o que chamamos de “patologia normal da adolescência”. Para se compreender e lidar com adolescentes é fundamental que se conheça essa aparente “patologia”, chamada “Síndrome da Adolescência Normal”, com as seguintes características:
1. busca de si mesmo e da identidade adulta 
2. tendência grupal
3. necessidade de intelectualizar e fantasiar
4. crises religiosas
5. deslocação temporal
6. evolução sexual
7. atitudes sociais reivindicatórias
8. contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta
9. separação progressiva dos pais
10. Constantes flutuações do humor e do estado de ânimo


O desconhecimento das mudanças que ocorrem no processo adolescer
1. atingir a adolescência; tornar-se adolescente. 
2. Crescer; desenvolverse.
3. Rejuvenescer, remoçar, juvenecer. 
(Novo Dicionário Básico da Língua
Portuguesa – Folha/Aurélio), implicará em dificuldades na relação do adolescente com a família, professores e profissionais, gerando situações de conflito. Observamos que os adolescentes assim como os seus familiares estão, na maioria das vezes, desinformados sobre as mudanças que ocorrem nesta fase, gerando, na maioria das vezes, conflitos na relação e dificuldades na convivência. Cabe aos profissionais da área da Saúde preencher essas lacunas com informação, orientação e, sobretudo, acolhimento.

“Amadurecer é um ato complicado... Perceber a hora de mudar é ainda mais
difícil, mas não tanto se encontramos uma certa figura capaz de abrir nossos olhos
e mostrar que as possibilidades de vida são ilimitadas...”
(encontrado no diário de uma menina de 12 anos)

Deus lhe conceda Sabedoria!!!
Seu Irmão em Cristo:
Elizeu França.
maprom2009@hotmail.com

"Envie-nos sua pergunta, crítica ou sugestão, Lembre-se este trabalho é feito por você."

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ALERTA: Falso email da BMW anda circulando pelo Brasil

  ALERTA: Falso email da BMW anda circulando pelo Brasil 
CUIDADO. Leia abaixo e proteja-se dessa nova(?) armadilha.

Caros leitores, hoje recebi um email fraudulento dizendo se tratar de um prêmio que ganhei (sem participar de promoção alguma). Utilizaram a empresa BMW como carro chave para fazer você cair nessa.

Leia com atenção, o português está pessimamente escrito. A mensagem não tem nexo. Ninguém dá um prêmio assim à alguém do nada, simplesmente porque seu email foi um dos "selecionados". Até foi selecionado, mas não pra ganhar alguma coisa e sim para perder alguma coisa.

O EMAIL(do jeitinho que foi recebido):

Date: Mon, 20 Jun 2011 00:22:21 +0100

From: olle.strand@glocalnet.net

To: info1@bmwwinner.com

CC: info1@bmwwinner.com

Subject: Parabéns, você ganhou.



-- A empresa automobilística BMW Departamento de Promoção Internacional CONSCIÊNCIA Escritório de Londres, 24 Wilford Park, Londres, Reino Unido. SW1W 9LT Beneficiário querido Parabéns mais uma vez de todos os funcionários aqui. Para que não restem dúvidas, o seu endereço de e-mail acontecer de ser um dos e-mails escolhidos neste trimestre do nosso software java-baseado novo, que seleciona aleatoriamente endereços de e-mail a partir da web. Os participantes foram selecionados a partir dos endereços de e-mail registrado no servidor de chaves públicas - Index, ele foi elaborado a partir de um pool de mais de 125.000 nomes neste lote, os participantes foram levados da Europa, América, Ásia, Austrália, Nova Zea terra, Médio Oriente , partes da África, e América do Norte e América do Sul como parte de nossas promoções internacionais programadas realizadas para incentivar potenciais entradas no exterior e da utilização da internet. Portanto, a fim de verificar os seus ganhos, precisamos ganhar e seus dados pessoais para fins de registro e verificações.

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Número de bilhetes: 15975357357344
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Montante ganho: 750.000,00 GRÃ-BRETANHA Libras Esterlinas CAR WON: BMW X6 Concept Car 2011 MODELO

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Falar Gíria É Legal?

É permitido falar gíria? Ou deveria ser proibido ao cristão? Duvido que exista alguém que não fala nem um pouquinho de gíria. Concorda? E então, é pecado ou não é?

O sábio de coração é chamado prudente, e a doçura no falar aumenta o saber.
Provérbios 16:21
O que ama a pureza do coração e é grácil no falar terá por amigo o rei.
Provérbios 22:11
Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.
Tiago 3:2

O que a Bíblia sempre nos aconselha é que sejamos prudentes em nosso falar. O modo como falamos é um testemunho muito forte. Mas cuidar-se no falar significa falar, ou não gírias?

Para entendermos melhor o que é uma gíria, vamos a um breve estudo etimológico do vocábulo:

A origem da palavra “gíria”, para muitos estudiosos ainda é obscura. Mas, segundo Corominas – no estudo étimo da língua espanhola, na expressão “jerga” como “linguagem especial, difícil de compreender” tem-se um ponto de partida. A partir disso, “jeringonza”, derivado do occitânico (língua dos trovadores, antigo provençal), apresenta a forma regressiva “xíriga” que de acordo com o autor chegou ao português como “gíria”.

Uma linguagem informal, caracterizada por um vocabulário rico em idiomatismos metafóricos, jocosos, elípticos, ágeis e mais efêmeros que os da língua tradicional. A gíria sempre tem uma história.

Muitas vezes parte de um dialeto usado por determinado grupo social:

a) Que busca destacar-se através de características particulares e marcas linguísticas. Nesse caso, a gíria pode ser tanto degradante(1) quanto inofensiva(2) . Vemos isso ocorrer com frequência entre os adolescentes. Essa faixa etária é perita em criar linguagens próprias. Mas estes representam apenas um exemplo dentre muitos como tribos radicais, “Funkeiros”, “Patricinhas”, “Bad Boys”, “Skatistas”, etc.

b) Que pretende não ser exatamente compreendido por outras classes sociais. Nesse caso costuma funcionar como mecanismo de coesão tribal ou como código interativo entre tais grupos. Pode ser até que essa codificação se caracterize numa habilidade para enganar ou obter vantagem, numa “esperteza” ou astúcia. Daí se originam as gírias de traficantes e usuários de drogas(3) , presidiários, máfias, etc.

c) Cujos componentes compartilham da satisfação de interagirem por meio de interesses comuns, e então passam a fazer ou criar gracejos linguísticos. Isso pode vir a ser uma linguagem própria daqueles que desempenham uma mesma função, arte(4) ou profissão, ou que pertençam a uma mesma organização(5) , clube, denominação, etc. Essa natureza de gíria nem sempre logra um sucesso que atinge a maioria usuária de um idioma.

d) Lida com interesses comuns, mas tem um vernáculo pobre de vocábulos que suficientemente lhes permita comunicar seus interesses com facilidade. Por vezes a gíria pode ser um linguajar rude, um calão ou mesmo uma deficiência no falar, por carência da norma culta(6) .

Em seu processo de formação, a gíria pode apresentar, em nível lexical, vocábulos novos com estrangeirismos(7) , em truncamentos, sufixação parasitária, acréscimo de sons ou sílabas à palavra, palavras usadas pela metade(8) , cacófatos, uso de certos códigos etc. A gíria também pode surgir de uma palavra inteira comum existente, que possui outro significado, mas que, para o grupo minoritário que a toma como jargão(9) , passa a ter outro sentido, ou apenas uma roupagem mais coloquial(10) . As gírias podem ainda, em sua origem, partir de figuras de linguagem que tenham significados muito degradantes, obscenos ou maldosos, mas, por sua popularização, perdem o significado original e tomam sentido mais aceito pela sociedade(11) .

Se o determinado grupo de identificação comum logra sucesso no uso de seu jargão(12) , tal “palavra” começa a ser usada por outras pessoas que, apesar de não se identificarem com aquele grupo, passam a usar o “termo” e este entra para a conversação informal praticada por um raio maior da sociedade, chegando a fazer parte de seu “dialeto” popular(13) . O que nos leva a compreender que a linguagem específica de grupos marginais pode estender-se a outros grupos sociais, e essa propagação pode expandir-se tanto a ponto de fazer com que o novo significado para o vocábulo, ou a nova palavra popularizada, passe a fazer parte de um vernáculo regionalista(14) ou entre para os principais dicionários de um idioma(15) . Ou ainda, com o tempo, pode extinguir-se(16) .

Percebemos que a questão principal não é a de ser aceitável ou não, o falar gíria. Isso porque é praticamente impossível escapar totalmente do uso dessa linguagem informal, uma vez que ela está tão permeada em nosso linguajar cotidiano, confundindo-se até mesmo com a forma tradicional de conversação.

O que se deve avaliar é o que está sendo transmitido pelas palavras. Ao falar, a comunicação está chegando até os receptores sem más interpretações? Aí entra o caso de Lucas 17. Seremos sempre responsáveis perante Deus se escandalizarmos nossos irmãos por ações ou palavras insensatas.

Não é porque pensamos que o uso de determinado termo é inofensivo, que vamos usá-lo.

Seja sábio no falar, assim como é o teu proceder!

Que Deus lhe conceda sabedoria.

domingo, 25 de setembro de 2011

‘Eu escolhi esperar’: namoro cristão

O movimento “Eu escolhi esperar”, que almeja conscientizar a abstinência sexual antes do casamento, ganhou destaque nas redes sociais do Brasil. Em apenas seis meses já conquistou quase 50 mil seguidores no Twitter.

A idéia foi desenvolvida pelo pastor Nelson Júnior – bacharel em Teologia pelo Instituto Bíblico das Assembleias de Deus do Espírito Santo – que concedeu entrevista exclusiva ao Verdade Gospel.

Verdade Gospel – Como surgiu a idéia desse movimento?

Nelson Júnior – Surgiu com a história da minha própria vida. Eu com 12 anos tomei essa decisão, de guardar-me para o casamento. Porém minha decisão não foi guardar só o meu corpo, no que diz respeito a casar virgem somente. Mas guardar além do corpo, o meu coração, os meus sentimentos. Eu não queria sofrer emocionalmente como a grande maioria dos jovens e adolescentes da minha época. Eu queria uma experiência nova, eu queria experimentar um relacionamento puro, verdadeiro e duradouro.

O assunto “vida sentimental” pode não ser o assunto mais importante a ser ensinando, mas é hora da igreja considerar urgentemente que é o assunto que mais faz sofrer na vida de adolescentes, jovens e muitos adultos.

Depois da decisão de aceitar Jesus, para mim, a segunda mais importante decisão é a pessoa com a qual vamos nos casar. Afinal, casamento é eterno.

Devido a grande demanda no tema surgiu a ideia de fazermos uma mobilização voltada para os cristãos, sejam eles adolescentes, jovens, casados e viúvos.

Verdade Gospel – Imaginava que a campanha chegaria ao sucesso que é hoje?

Nelson – Não imaginava essa repercussão. Porém só confirma para mim que o assunto precisa ser ensinado e abordado urgentemente. Costumo dizer que o “Eu Escolhi Esperar” fez sucesso como movimento não por causa de uma moda, mas por causa do tema. Existem milhares de jovens nessa nação que se posturaram, e essa mobilização “caiu como uma luva”.

Verdade Gospel - O senhor acredita que a maioria dos jovens evangélicos segue o princípio de se abster da relação sexual antes do casamento ou ainda é preciso investir muito para que essa prática seja mais conscientizada nas igrejas? Qual sua visão sobre a conduta dos jovens cristãos sobre a castidade?

Nelson – Em pesquisa recente e inédita no Brasil traçou o comportamento sexual do jovem cristão e revelou que mais de 60% dos jovens cristãos já tiveram relações sexuais mesmo depois de convertidos. Como pode? Todo jovem sabe que sexo fora do casamento está fora da vontade de Deus e é pecado. E por que praticam? Por causa da cultura. Eles sabem que não podem, mas não entenderam por que não pode. A igreja é na sua maioria moralista. Confundiu puritanismo com pureza. Essa mobilização tem uma proposta, trazer uma mudança de cultura. Confrontar a cultura mundana que está disfarçada dentro dos cristão e compartilhar a cultura do Reino de Deus. Nós começamos um trabalho visando os próximos 10, 20, 30 anos à frente. Os resultados virão a médio e longo prazo, creio nisso!

Verdade Gospel – Quais são seus ensinamentos para que os jovens consigam resistir às tentações e ter um namoro santo?

Nelson – Confronto hábitos, costumes e sofismas. Não trabalhamos no “Pode! Não pode!”. Trabalhamos com conceitos, valores bíblicos. Sexo não começa em cima de uma cama. Sexo começa na mente e no coração. Quando pararmos de tentar combater a doença e começarmos a trabalhar no foco dela, onde tudo começa, não vamos precisar lutar contra nossa natureza física, porque nossa natureza terrena (carne) estará mortificada para o velho homem e suas obras.

Verdade Gospel – Conte-nos curiosidades sobre o movimento, objetivos alcançados e quais os projetos futuros diante desse grande sucesso nas redes sociais? Existem outros projetos, sobre outros temas, que careçam dessa política de conscientização?

Nelson – Nesses 6 meses já fomos por várias vezes um dos assuntos mais falados do Brasil. No dia do sexo (06/09) a nossa mobilização no Twitter com a campanha #EsperarValeApena foi durante 24h o assunto mais comentado do Brasil no Twitter, que é a rede social mais acessada do país. Já fomos matérias em vários canais de noticias, chamamos a atenção dos não-cristãos.

Outra coisa muito interessante, o assunto virou tema de provas em escolas. Recebemos e-mails que o tema foi discutido em salas de aula dentro de universidades. Temos várias pessoas não cristãs que nos seguem e sempre escrevem agradecendo, dizendo que estão mudando de pensamento, vendo as coisas de uma forma diferente. Isso é uma mudança de cultura.

Verdade Gospel – Deixe uma mensagem para os jovens cristãos que namoram e querem fazer a vontade de Deus, se abstendo da relação sexual precoce.

Nelson – Minha mensagem para nossa geração, é que a vontade de Deus não é que sejamos virgens! Forte isso né? Pois é, em 1ª Tessalonissences 4:3-4 não diz: “esta é a vontade de Deus a nossa virgindade”. Diz que a vontade de Deus é a nossa inteira santificação! Deus quer muito mais que nossa virgindade, Deus nos quer por inteiro. Deus quer muito mais que partes do nosso corpo, Ele quer nosso corpo inteiro. Se casar virgem, não quer dizer que você está casando puro. Já pensou nisso? Comece a pensar.

A vida é feita de escolhas. Hoje você faz suas escolhas e amanhã suas escolhas fazem você. Quando você não escolhe, você já escolheu. Tudo chega com o tempo para aqueles que no Senhor, esperam. Vale a pena esperar por aquilo que será para sempre. Não troque o que é eterno, por aquilo que é passageiro. Deus tem um plano para todas as áreas da sua vida, inclusive emocional. Creia, viva e descubra!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Líder

Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.


Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência.


Para os gestores atuais, são necessárias não só as competências do chefe, mas principalmente as do líder.


O estudo da liderança


A natureza e o exercício da liderança tem sido objeto de estudo do homem ao longo da sua história. Bernard Bass (2007) argumenta que "desde sua infância, o estudo da história tem sido o estudo dos líderes - o quê e porquê eles fizeram o que fizeram".[1] A busca do ideal do líder também está presente no campo da filosofia. Platão, por exemplo, argumentava em A República que o regente precisava ser educado com a razão, descrevendo o seu ideal de "rei filósofo". Outros exemplos de filósofos que abordaram o tema são Confúcio e seu "rei sábio", bem como Tao e seu "líder servo".


Acadêmicos argumentam que a liderança como tema de pesquisa científica surgiu apenas depois da década de 1930 fora do campo da filosofia e da história. Com o passar do tempo, a pesquisa e a literatura sobre liderança evoluíram de teorias que descreviam traços e características pessoais dos líderes eficazes, passando por uma abordagem funcional básica que esboçava o que líderes eficazes deveriam fazer, e chegando a uma abordagem situacional ou contingencial, que propõe um estilo mais flexível, adaptativo para a liderança eficaz.[carece de fontes?]


Nos últimos anos, boa parte dessas pesquisas e obras têm sido criticadas por ser de escopo muito restrito, mais preocupada com a explicação dos comportamentos de líderes face a face com seus colaboradores, ao invés de examinar os líderes no contexto maior de suas organizações, prestando pouca atenção ao papel da liderança organizacional em termos do tratamento da mudança ambiental. É o processo de maior importância ao qual se deve fazer enfâse. [carece de fontes?]

[editar] Teorias


Segundo Chiavenato a Teoria das Relações Humanas constatou a influência da liderança sobre o comportamento das pessoas. Existem três principais teorias sobre a liderança:


* Traços da personalidade. Segundo esta teoria o líder possui características marcantes de personalidade que o qualificam para a função.

* Estilos de liderança. Esta teoria aponta três estilos de liderança: autocrática, democrática e liberal.

* Situações de liderança (teoria Contingencial:). Nesta teoria o líder pode assumir diferentes padrões de liderança de acordo com a situação e para cada um dos membros da sua equipe


Para Lacombe os líderes influenciam as pessoas graças ao seu poder, que pode ser o poder legítimo, obtido com o exercício de um cargo, poder de referência, em função das qualidades e do carisma do líder e poder do saber, exercido graças a conhecimentos que o líder detém.

[editar] Estilos de Liderança


* Liderança autocrática: Na Liderança autocrática o líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderança também é chamado de liderança autoritária ou diretiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados. O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, de modo imprevisível para o grupo. Além da tarefa que cada um deve executar, o líder determina ainda qual o seu companheiro de trabalho. O líder é dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.

* Liderança democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório. Aqui as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O próprio grupo esboça as providências para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham novas perspectivas com o debate. A divisão das tarefas fica ao critério do próprio grupo e cada membro pode escolher os seus próprios companheiros de trabalho. O líder procura ser um membro normal do grupo. Ele é objetivo e limita-se aos fatos nas suas críticas e elogios.

* Liderança liberal ou Laissez faire: Laissez-faire é a contração da expressão em língua francesa laissez faire, laissez aller, laissez passer, que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". Neste tipo de liderança as pessoas tem mais liberdade na execução dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura, auto dirigida e que não necessita de supervisão constante. Por outro lado, a Liderança liberal também pode ser indício de uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem corrigi-los.

* Liderança paternalista: O paternalismo é uma atrofia da Liderança, onde o Líder e sua equipe tem relações interpessoais similares às de pai e filho. A Liderança paternalista pode ser confortável para os liderados e evitar conflitos, mas não é o modelo adequado num relacionamento profissional, pois numa relação paternal, o mais importante para o pai é o filho, incondicionalmente. Já em uma relação profissional, o equilíbrio deve preponderar e os resultados a serem alcançados pela equipe são mais importantes do que um indivíduo.


Embora os estilos de liderança já tenham sido identificados anteriormente e designados com estes ou outros nomes aqui ficam outros estilos de liderança associados à relação causal entre cada estilo e os efeitos sobre o clima de trabalho e o desempenho:


* Estilo Visionário: Canaliza as pessoas para visões e sonhos partilhados. Tem um efeito muito positivo sobre o clima de trabalho. É apropriado para situações onde ocorra mudanças que exigem uma nova visão.


* Estilo Conselheiro: Relaciona os desejos das pessoas com os objetivos da organização. Ajuda um empregado a ser mais eficiente, melhorando as suas capacidades de longo prazo.


* Estilo Relacional: Cria harmonia melhorando o relacionamento entre as pessoas. Ideal para resolver e sarar conflitos num grupo; dar motivação em períodos difíceis; melhorar o relacionamento entre as pessoas.


* Estilo Pressionador: Atinge objetivos difíceis e estimulantes. Tem um efeito por vezes negativo sobre o clima de trabalho pois é frequentemente mal executado.


* Estilo Dirigista: Acalma os receios dando instruções claras em situações de emergência. É apropriado em situações de crise; para desencadear uma reviravolta na situação; com subordinados difíceis.


Estilo de liderança: sempre foi complexo, por estar diretamente condicionado com as reações do comportamento humano, mas é imprescindível que seja situacional, flexível e adaptado para os resultados que se pretende. O principal objetivo pretendido deve contar com as etapas do estilo autocrático, democratico e liberal levando em conta o receptor com as ações de auto-estima e afetividade (respeito ao liderar ). O estilo deve ser situacional devido ao aprimoramento contínuo de todo o ambiente de trabalho.

[editar] Liderança


A liderança é um tema importante para os gestores devido ao papel fundamental que os líderes representam na eficácia do grupo e da organização. Os líderes são responsáveis pelo sucesso ou fracasso da organização.Liderar não é uma tarefa simples. Pelo contrário. Liderança exige paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a organização é um ser vivo, dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos. Liderar , de uma forma bem clara ,pode ser entendida como a gestão eficaz e eficiente das pessoas de uma equipe ,para que se atinja os objetivos propostos pela organização.


Entre os desafios apresentados pelo ambiente mutável, as organizações estão valorizando cada vez mais os gerentes que possuem habilidades de liderança. Qualquer pessoa que aspire a ser um gerente eficaz deve também se conscientizar de praticar e desenvolver suas habilidades de liderança.


Afinal, nascemos ou nos tornamos líderes?


[editar] Referências


* O que é a liderança? Artigo em Portal Gestão O que é a liderança?

* CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: edição compacta. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. ISBN 85-352-0677-9.

* LACOMBE, F.J.M.; Heilborn, G.L.J. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003. ISBN 85-02-03788-9.

* BOWDITCH, James L. & BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional. Título Original "A Primer on Organization Behavior". São Paulo: Editora Pioneira, 1992.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O Celular e a Bíblia



O Celular e a Bíblia

















“O que aconteceria com o Evangelho no Brasil e no mundo se todos os cristãos tratassem a sua Bíblia da mesma maneira como tratam o seu celular?"
1. Que tal se você carregasse a sua Bíblia, o tempo todo, dentro da sua bolsa ou o seu bolso; ou ainda, dependurada, dentro de uma bolsinha, agarrada ao seu cinto?
2. Que tal abrir a sua Bíblia várias vezes ao dia?
3. Que tal voltar para buscar a sua Bíblia sempre que esquecê-la?
4. Que tal usar a sua Bíblia para receber mensagens de texto?
5. Que tal tratar a sua Bíblia como algo sem o qual não pode viver?
6. Que tal dar uma Bíblia de presente aos seus filhos?
7. Que tal usar a sua Bíblia quando estiver viajando?
8. Que tal usar a sua Bíblia em caso de emergência?
9. Que tal aprender a usar a sua Bíblia como faz com o celular?
10. Que tal carregar duas Bíblias, caso esqueça uma em algum lugar?
11. Que tal usar sua Bíblia no carro, andando pela rua, no restaurante, na escola, no shopping e até mesmo na igreja?
12. Que tal trocar de Bíblia o tempo todo por uma mais moderna e sem regatear o preço?
Talvez esses pensamentos o façam pensar: “Onde está minha Bíblia?"
Ah! Mais uma coisinha, diferente do seu celular, sua Bíblia nunca ficará desconectada, afinal Jesus já pagou a conta.

Você pode usar a sua Bíblia a vontade. E nunca haverá chamadas perdidas.
Talvez esses pensamentos o façam pensar quais são as suas prioridades.
Em Cristo

Dr. Silmar Coelho